Capítulo 14 – Os Fluidos

por Joel Matias

 

Capítulo XIV


   OS FLUIDOS

I – Natureza e propriedades dos fluídos: elementos fluídicos

    Os fenômenos materiais tidos vulgarmente como milagrosos, foram explicados pela Ciência, tendo em vista as leis que regem a matéria. Quanto aos fenômenos “em que prepondera o elemento espiritual” não explicáveis unicamente pelas leis da Natureza, encontram explicação nas “leis que regem a vida espiritual”.

    O fluído cósmico universal assume dois estados distintos: o de imponderabilidade – seu estado normal(eterização), passando ao de ponderabilidade que preside aos fenômenos materiais, de alçada da Ciência; no estado de eterização situam-se os fenômenos espirituais ou psíquicos, ligados à existência dos Espíritos, estudados pelo Espiritismo. Neste estado, os fluídos sofrem maior número de modificações, adquirindo propriedades especiais, sendo para os Espíritos o que para nós são as substâncias materiais: elaboram, combinam, produzindo os efeitos desejados. Tais modificações são feitas por Espíritos mais esclarecidos, enquanto que os ignorantes, mesmo participando do fenômeno, são incapazes de entendê-las.

    Nossos sentidos e instrumentos de análise não podem perceber os elementos fluídicos; alguns fluídos, entretanto, pela sua ligação com a vida corporal, podem ser avaliados pelos seus efeitos: são fluídos mais densos que compõem a atmosfera espiritual da Terra. Possuem vários graus de pureza, sendo desse meio que os espíritos deste planeta, encarnados e desencarnados, tiram os elementos necessários à manutenção de sua existência. Em outros mundos ocorre o mesmo, com as devidas variações de constituição e condições de vitalidade de cada um.

    Os fluídos espirituais na verdade são “matéria mais ou menos quintessenciada”; somente a alma ou princípio inteligente é espiritual. Assim os fluídos espirituais são “a matéria do mundo espiritual”. Quanto à solidificação da matéria, na realidade “não é mais do que um estado transitório do fluído universal, que pode volver ao seu estado primitivo, quando deixam de existir as condições de coesão”.

Formação e propriedades do perispírito

    Originado da condensação do fluído cósmico, o perispírito – corpo do espírito envolve a alma, conservando sua “imponderabilidade e suas qualidades etéreas”. Assim, tanto o perispírito como o corpo físico originam-se do mesmo elemento primitivo, formados dos fluídos próprios ao mundo em que vivem; “são matéria, ainda que em dois estados diferentes”. Ao emigrar para outro planeta o espírito deixa seu envoltório fluídico, para formar “outro apropriado ao mundo onde vai habitar”.

    Muitos Espíritos inferiores possuem perispíritos tão grosseiros, de tal modo que, mesmo após o desencarne, julgam-se vivos, continuando suas ocupações terrenas. Outros, menos materializados, não conseguem alçar-se “acima das regiões terrestres”. Quanto aos Espíritos superiores, podem comunicar-se com mundos materializados como a Terra ou mesmo encarnar em missão, compondo seu perispírito e (ou) corpo à partir dos fluídos deste planeta.

    Os fluídos espirituais que envolvem a Terra constituem-se em camadas inferiores mais pesadas, tornando-se mais puras nas faixas mais superiores. Sendo heterogêneas, compõe-se de moléculas elementares alteradas e outras de diversas qualidades, de onde formam seus perispíritos os espíritos que aqui vivem. Entretanto, cfe. seja o espírito mais ou menos depurado, “seu perispírito se formará das partes mais puras ou das mais grosseiras do fluído peculiar ao mundo onde ele encarna”. Assim, a constituição íntima de cada perispírito varia cfe. o progresso moral realizado em cada encarnação. Um espírito superior encarnado em missão possui o perispírito menos grosseiro que o de um indígena deste mundo. Quanto ao corpo carnal, é formado dos mesmos elementos, independendo da inferioridade ou superioridade do Espírito.

    “O fluído etéreo está para as necessidades do Espírito, como a atmosfera para as dos encarnados”. Assim como os animais terrestres não sobrevivem em uma atmosfera rarefeita, os Espíritos inferiores não podem suportar o brilho dos fluídos mais etéreos. Somente após depurarem-se, transformando-se moralmente, despojando-se dos instintos materiais, gradualmente se adaptam a um meio mais depurado. Existe, portanto, um encadeamento, uma interligação de tudo que existe no Universo, submetido “à grande e harmoniosa lei de unidade, desde a mais compacta materialidade, até a mais pura espiritualidade”.

Ação dos Espíritos sobre os fluídos – Criações fluídicas – Fotografia do pensamento.

    Os fluídos espirituais constituem-se nos materiais utilizados pelos Espíritos, o meio onde ocorrem os fenômenos especiais bem como onde se forma a luz perceptíveis no plano espiritual, como também é o veículo do pensamento. Através do pensamento imprimem direção, aglomeram, combinam ou dispersam, dando forma e cor, mudam as propriedades dos fluídos, de acordo com leis específicas. Tais transformações podem ocorrer pela vontade como também resultar de um pensamento inconsciente. Para o Espírito, basta que pense em algo para que se produza. Pode, pois, tornar-se visível a um médium, mostrando a aparência de qualquer encarnação em que fixe seu pensamento, com todas as características e particularidades. Pode criar fluidicamente objetos com duração efêmera (idêntica à do pensamento que os criou) que, para ele “são tão reais como o eram, no estado material, para o homem vivo”. O pensamento “atua sobre os fluídos como o som sobre o ar”; criando imagens fluídicas reflete-se no perispírito como num espelho, encorpa-se e se fotografa. Assim, os mais secretos movimentos da alma repercutem no perispírito, permitindo a que leiam uns aos outros como num livro. Veem a “preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus”.

Qualidades dos fluídos

    Assim como “os maus pensamentos corrompem os fluídos espirituais”, sendo portanto viciados os fluídos que envolvem os Espíritos maus, os fluídos que envolvem e são emitidos pelos bons Espíritos são puros na medida de sua perfeição moral.

    Os fluídos modificam-se cfe. os eflúvios do meio em que agem, adquirindo qualidades temporárias ou permanentes. Recebem denominação cfe. suas propriedades, efeitos e tipos originais. O perispírito dos seres encarnados irradia ao redor do corpo e o envolve com uma atmosfera fluídica. “Desempenha preponderante papel no organismo”. Ao expandir-se, o perispírito se relaciona com os Espíritos livres e com os encarnados. O pensamento se transmite através dos fluídos, de Espírito a Espírito, e, “cfe. seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluídos ambientes”.

    O perispírito “recebe de modo direto e permanente a impressão de seus pensamentos”, guardando suas qualidades boas ou más. Enquanto o Espírito não se modificar, seu perispírito conserva-se impregnado daqueles fluídos viciados que acabarão por reagir sobre o corpo ocasionando desordens físicas, ou seja, várias enfermidades.

    Em uma reunião ocorre o mesmo que numa orquestra: pensamentos bons produzem salutares eflúvios fluídicos tornando agradável o ambiente, como as harmoniosas notas emitidas por uma orquestra afinada. Por outro lado, pensamentos maus, mesmo que não se externem, viciam os fluídos causando ansiedade, mal-estar, assim como uma nota desafinada. Nas reuniões homogêneas e simpáticas o homem “recupera as perdas fluídicas que sofre todos os dias pela irradiação do pensamento”. Assim “um pensamento bondoso traz consigo fluídos reparadores que atuam sobre o físico, tanto quanto sobre o moral”. Para evitar, portanto, a influência dos maus espíritos, o meio é simples: à invasão dos maus fluídos, deve-se opor fluídos bons com a emissão de bons pensamentos, repelindo assim as más influências. Refletindo o perispírito as qualidades da alma, ao melhorá-la criamos como uma couraça que afasta os maus Espíritos.

II – Explicação de alguns fenômenos considerados sobrenaturais: Vista espiritual ou psíquica. Dupla vista. Sonambulismo. Sonhos.

    Representando o perispírito a ligação entre a vida corpórea e a espiritual, permite o relacionamento com os desencarnados e opera no homem os fenômenos tidos como sobrenaturais.

    A vista espiritual, dupla vista ou ainda vista psíquica tem como causa as irradiações do perispírito, na função de órgão sensitivo do Espírito, assim como os sentidos do corpo nos dão a percepção das coisas materiais. É a alma que vê independentemente dos olhos do corpo. Durante o sono o Espírito vive uma vida espiritual, quando então ocorre a emancipação da alma, podendo deslocar-se a pontos distantes da Terra, ligado ao corpo pelo laço fluídico; “confabula com os amigos e outros Espíritos, livres ou encarnados também”. Ao despertar, às vezes conserva uma lembrança de suas peregrinações, que constitui o sonho.  Guarda algumas vezes intuições que lhe sugerem novos pensamentos, auxiliando na resolução de problemas que lhe pareciam insolúveis. Fenômenos como o sonambulismo natural e magnético, catalepsia, letargia, êxtase, etc, sendo também “manifestações da vida espiritual”, explicam-se igualmente desta maneira.

    O mundo espiritual é “iluminado pela luz espiritual, que tem seus efeitos próprios”, “tem o seu foco em toda a parte”, não havendo obstáculos à visão espiritual em razão da distância, nem pela opacidade da matéria, inexistindo para ela a obscuridade. Então a alma, envolta no seu perispírito, “tem consigo o seu princípio luminoso”, e desenvolve seu alcance à medida da desmaterialização do Espírito.

    A vista espiritual nos espíritos encarnados manifesta-se através da segunda vista, em vários níveis, “tanto no sonambulismo natural ou magnético, quanto no estado de vigília”. Com maior ou menor lucidez, permite a certas pessoas ver órgãos doentes e descrever a causa das enfermidades. Manifestando-se de modo imperfeito nos encarnados, a segunda vista pode permitir percepções mais ou menos exatas devido ao estado moral do indivíduo, tais como:

1)- Fatos reais ocorridos a grande distância, descrição detalhada de uma localidade, causas e remédios para uma enfermidade;
2)- Presença dos Espíritos;
3)- Imagens fantásticas criadas pela imaginação (criações fluídicas do pensamento), das quais guardam lembrança ao sair do êxtase, dando-lhes a ilusão de confirmarem-se-lhes as crenças de existência do inferno ou paraíso.
    Durante os sonhos podem ocorrer as três situações acima, incluindo-se as duas primeiras na categoria de previsões, pressentimentos e avisos, e a última explicando imagens fantásticas, que parecem reais ao Espírito, ao ponto de já ter até causado embranquecimento dos cabelos. São provocadas por exaltação das crenças, fortes lembranças, gostos, desejos, paixões, remorsos, preocupações, necessidades do corpo, disfunção orgânica, ou mesmo por outros Espíritos.
Catalepsia – Ressureições

    O corpo e o perispírito são insensíveis, transmitindo as sensações ao “centro sensitivo, que é o Espírito”, o qual as recebe como um choque elétrico. Pode haver interrupção causada por lesões corporais ou em virtude de momentânea emancipação da alma (sobreexcitação, preocupação, febril atividade, assim se explicando por que um soldado no ardor da batalha, não percebe ter sido ferido). Em alguns fenômenos de sonambulismo, letargia e catalepsia, ocorre idêntico efeito, embora mais pronunciado, como também nos convulsionários e mártires em que há total insensibilidade. A paralisia, ao contrário, tem causa nos próprios nervos, que “se tornam inaptos á circulação fluídica”.

    Nos casos de coma, em que o Espírito se acha ligado apenas por alguns pontos ao corpo, podendo inclusive iniciar-se a decomposição parcial, existe ainda vida, que poderá voltar a manifestar-se pela própria vontade ou por um influxo fluídico estranho. Assim se explicam alguns prolongamentos de vida e mesmo supostas ressurreições. Ocorrendo no entanto total desprendimento do perispírito, ou degradação irreversível dos órgãos corporais, “impossível se torna o regresso à vida”.

Curas

    Tendo o perispírito e o corpo como origem comum o fluído universal, pode o primeiro “fornecer princípios reparadores ao corpo” desde que um Espírito encarnado ou desencarnado, pela sua vontade, inocule “num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico”, substituindo cada molécula doente por uma saudável.  A cura depende também da intenção e energia da vontade, “que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluído”. Uma  fonte impura, entretanto, funciona como um medicamento alterado.

    Os efeitos da ação fluídica podem ser lentos ou rápidos. Certas pessoas podem operar curas instantâneas, por imposição das mãos ou mesmo só por sua vontade; pessoas com tal poder em seu máximo grau são raras. A ação fluídica depende então da qualidade dos fluídos como também de circunstâncias especiais.

     Pode a ação magnética ser produzida pelo próprio magnetizador, dependendo de sua força e qualidade (magnetismo humano), pelo fluído dos Espíritos (magnetismo espiritual), produzindo diretamente e sem intermediário: curas, sono sonambúlico espontâneo, influência física ou moral qualquer. Podem também os Espíritos combinar seus fluídos com os de um magnetizador, imprimindo-lhes qualidades especiais; produz-se assim um magnetismo semi-espiritual, servindo o magnetizador de veículo para aplicação desses fluídos.

Aparições – Transfigurações

    Assim como um vapor rarefeito e invisível pode se tornar visível pela condensação, o perispírito pode tornar-se momentaneamente visível pela vontade do Espírito, que o faz “passar por uma modificação molecular”, produzindo o fenômeno das aparições, que podem apresentar-se mais ou menos vaporosas, como também podem chegar à tangibilidade; se o desejar, pode o Espírito apresentar-se com “todos os sinais exteriores que tinha quando vivo”. Quando tangível existe somente a aparência do corpo carnal; ao desagregarem-se as moléculas fluídicas, instantaneamente desaparecem ou se evaporam. Conhece-se várias aparições de agêneres, que se apresentam como pessoas estranhas com linguagem sentenciosa inspirando surpresa e temor; passam algum tempo entre os humanos e depois desaparecem.

    Espíritos encarnados, em momentos de liberdade, também podem aparecer, em local diverso do corpo, sendo reconhecidos, fenômeno “que deu lugar à crença nos homens duplos”. As aparições são percebidas pelos encarnados através da vista espiritual, podendo o Espírito tornar-se visível ou mesmo tangível para algumas pessoas, enquanto outras não o conseguem ver e muito menos tocar. Faltam às aparições as propriedades comuns da matéria, pois, se as tivessem, seriam percebidas pelos olhos do corpo.

    As transfigurações, por outro lado, resultam “de uma transformação fluídica” que se produz sobre o corpo vivo tornando-se visível para todos os assistentes pelos olhos do corpo. Resultam da irradiação do perispírito em torno do corpo carnal, envolvendo-o com uma camada fluídica e o tornando mais ou menos apagado; vistos através dessa camada, os traços da pessoa podem aparecer totalmente modificados e com outra expressão.

Manifestações físicas – Mediunidade

    O perispírito é o meio pelo qual o Espírito quando encarnado atua sobre o corpo, como também o é, quando desencarnado, para manifestar-se. Envolvendo e penetrando um objeto com seu fluído perispirítico, produzindo uma espécie de atmosfera fluídica, pode produzir fenômenos de tiptologia, mesas girantes, levitação, etc.  Ao envolver um médium com seu eflúvio fluídico, faz com que escreva, fale, desenhe. Representam então, tanto o médium como os objetos de que se utiliza, os instrumentos de manifestação do Espírito. Para o Espírito não há dificuldade em erguer no ar uma pessoa ou uma mesa, tomar um objeto e lançá-lo longe. Produz ruídos dirigindo um jato de fluído sobre o objeto, causando o efeito de um choque elétrico.

    Há médiuns que possuem a aptidão de escrever em língua estranha, explanar ou escrever sobre assuntos acima de sua instrução, sendo alguns até analfabetos, compõem poesias e músicas, desenham, pintam, esculpem, utilizam a grafia e assinatura do Espírito comunicante. Agem os Espíritos sobre eles como se a uma criança se guiasse a mão fazendo com que executasse a tarefa que desejássemos. Entretanto quando possui o médium na mente os conhecimentos à respeito do que pretende o Espírito executar, torna-se o trabalho mais fácil e rápido. Tais conhecimentos podem ter sido adquiridos pelo médium em encarnações anteriores.

Obsessões e possessões

    A ação malfazeja dos maus Espíritos é uma constante na Humanidade “em consequência da inferioridade moral de seus habitantes”. A ação persistente de um Espírito mau sobre uma pessoa, constrangendo-a a agir contra sua vontade, ação esta que pode ser perceptível ou não, influenciando moral ou fisicamente, ou então a obstinação em manifestar-se através de um médium tornando-o exclusivo, constitui-se na obsessão. Decorre sempre de uma imperfeição moral do obsidiado. Contra seus efeitos deve-se contrapor uma força moral com o fortalecimento da alma através do trabalho na melhoria íntima. Representam as obsessões quase sempre uma vingança com origem em encarnação anterior. Nos casos graves o obsessor envolve sua vítima com um “fluído pernicioso, que neutraliza a ação dos fluídos salutares e os repele”. Juntamente com a aplicação de passes no obsidiado é necessário que se atue com superioridade moral sobre o obsessor, levando-o a “renunciar aos seus maus desígnios”. A vontade e a prece por parte do obsidiado concorrem efetivamente para que mais rapidamente seja libertado da obsessão. Quando porém se ilude com as qualidades de seu obsessor e se compraz no erro a que é levado, resulta em estado de fascinação, “infinitamente mais rebelde sempre, do que a mais violenta subjugação”. A prece é o “mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor”.

    Na possessão o Espírito atuante toma temporariamente o corpo por consentimento do encarnado, falando por sua boca, vendo por seus olhos, movimentando-se como se vivo estivesse, imprimindo-lhe sua voz, linguagem, maneiras e até expressão fisionômica. Pode se tratar de um espírito bom que deseja se comunicar de forma mais expressiva, não causando qualquer perturbação ou incômodo. Entretanto, se for um Espírito mau e se o encarnado não possuir força moral, será martirizado, podendo inclusive o possessor tentar exterminá-lo. Blasfema, maltrata as pessoas que o cercam, mostrando-se louco furioso. Tanto a obsessão como a possessão ocorrem, na maior parte dos casos, individualmente. Pode no entanto “uma revoada de maus Espíritos” invadir uma localidade atacando muitos indivíduos ao mesmo tempo, em caráter epidêmico.

    Mostrando a causa das misérias humanas, o Espiritismo “indica o remédio a ser aplicado: atuar sobre o autor do mal que, sendo um ser inteligente, deve ser tratado por meio da inteligência”.


  Fonte: BOLETIM GEAE | ANO 10 | NÚMERO 435 | ABRIL DE 2002

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