Soneto 116 – William Shakespeare – 1609

Compartilhe esta postagem em:

por Aroldo J. Piacesi

 

  • Soneto 116

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma, para a eternidade.
Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

Willian Shakespeare – 1609

Há razão quando a razão supera o ego e supre a dignidade pela justiça e dignidade com a sensibilidade do sublime amor sincero.
Bom dia de razão e sensibilidade com dignidade e justiça em harmonia, paz e bem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.