por Nubor Orlando Facure.
A Neurologia ainda não se deu conta de que nossas memórias circulam nos dois planos: no físico e no espiritual.
Encontros que parecem ocorrer ao acaso são atrações espirituais previamente determinadas.
Mudanças inesperadas no roteiro da vida são projetos assumidos no outro lado da vida.
Talentos que desabrocham com extrema facilidade são conquistas que comprometeram horas de esforço e dedicação no passado.
Simpatias e antipatias que parecem tão imotivadas espelham bons e maus momentos em ocasiões já esquecidas.
No mundo material propriamente dito:
É muito fácil compreendermos no mundo físico o conceito de sintonia.
Meus aparelhos sintonizam na “estação” da rádio da minha preferência.
A televisão sintoniza o canal de notícias.
O celular me põe em contato com a esposa.
O computador sintoniza com a Internet me permitindo fazer pesquisas.
O que está por trás desses efeitos são a emissão e recepção de ondas numa frequência pré-determinada.
A função psíquica
Nossas reações afetivas irradiam situações emocionais que podem agradar ou desagradar, atrair ou repelir quem nos acompanha.
Atração, simpatia, apego, paixão e estados afetivos diversos tem muito a ver com a irradiação mental que nossa Alma projeta na nossa psicosfera.
Sintonia mental é um fenômeno que não se restringe ao nosso entorno.
Não há limites para a emissão seja da onda sonora, luminosa ou mental.
O Homem ainda não se deu conta do quanto estamos unidos uns com os outro no âmbito das projeções da mente.
Todos sabemos que vamos prejudicar o nosso celular se o deixamos sobre uma televisão ligada ou nas proximidades daquelas grandes antenas das estações de TV.
O celular vai acumular uma carga extra de energia.
Há notícias de que em breve vamos carregar a bateria do nosso celular com uma energia residual que circula nos ambientes urbanos. Aguardemos o futuro.
No plano físico nossas memórias iniciam-se no Hipocampo e depois de uma boa noite de sono elas estarão distribuídas nas regiões pertinentes ao que cada uma significa.
Aquele pedaço de queijo da Canastra me resgata as férias da infância na casa da tia Nacira lá em Araxá.
Falta agora abordarmos as interferências dos espíritos desencarnados.
Vivemos com uma multidão de testemunhas.
Eles nos cercam.
Nos acompanham.
Nos ajudam.
Nos aconselham.
Nos desviam aproveitando da nossa ignorância e rebeldia.
Aqui também, o que determina a natureza do efeito é a sintonia e a aceitação.
O vigiai que Jesus nos aconselhou inclui esse cuidado.
A maledicência.
A revolta.
A mentira proposital.
A calúnia.
O comentário inconsequente.
São vibrações que abrem os canais de comunicação com aqueles que sintonizam conosco.
As memórias espirituais se situam no Espírito, mas obrigatoriamente transita pelo Perispírito.
No Perispírito há o registro “fluídico” de todos os atributos da situação que resgatamos.
Recuperamos o mesmo perfume, o frescor da brisa, o cheirinho da comida e a voz dos amigos nos hotéis de Campos do Jordão. É como se estivéssemos lá outra vez.
Durante o sono ocorre uma emancipação da Alma, e, nesse fenômeno nos libertamos da prisão do corpo.
Muitas vezes, nessa situação ocorrem encontros programados para recebermos informações importantes ou reativar desavenças antigas.
Lição de casa
Nossa vida mental que hoje a consciência nos permite acessar é muito pouco perto do que já acumulamos em encarnações anteriores.
Estamos “cercados por uma nuvem de testemunhas” e acumulamos experiências remotas que aflorarão na nossa consciência estimulando ou emperrando nossa jornada.