Reflexões
Críticas sobre o Perispírito e sua Influência na
Formação e Manutenção do Corpo Físico
Alexandre Fontes da Fonseca, Antonio Cunha Lacerda Leite e Christiano Torchi
(Parte final do artigo iniciado no
Boletim 531)
6. Modelo Influenciador Biológico (MIB)
Diante da análise realizada até o momento, gostaríamos de
fazer uma proposta qualitativa para a ação do perispírito sobre a matéria.
Notem que não estamos afirmando que somente os fatores materiais
são importantes. Está claro,
pelas citações acima, que
fatores materiais e espirituais conjuntamente determinam a formação e
manutenção do corpo físico. Enfatizamos que os fatores materiais não devem ser
negligenciados numa proposta para os mecanismos de ação do perispírito sobre a
matéria.
O MOB, proposto por Andrade, tenta fazer isso, ao desenvolver a idéia do campo
biomagnético que interagiria com o corpo físico. Porém, a forma pela qual essa
interação ocorreria necessita da demonstração da existência de campos por ora
ainda não medidos pela Ciência.
O MOB ainda não leva em conta o caráter complexo dos sistemas vivos, de acordo
com os conhecimentos da Ciência que prediz a possibilidade de existência de
sistemas auto-organizados.
Propomos, então, a idéia de um Modelo Influenciador Biológico (MIB) para o perispírito. O MIB seria
análogo ao MOB, exceto no fato de que ele não dirigiria a formação da matéria
da mesma maneira que um campo magnético organiza a limalha de ferro. A palavra
“influenciador” deve ser entendida no sentido científico de ser um elemento que
gera uma pequena influência (ou uma pequena perturbação em termos científicos) no sistema material. Segundo a teoria do Caos [17], pequenas perturbações, ou influências, podem levar a grandes alterações no sistema
material como um todo. Através dessas
pequenas influências, um sistema
complexo como um ser vivo pode ser formado e mantido sem que o controle dessa
formação requeira o gasto de muita energia. Isso significa que tais pequenas influências não requerem que a
intensidade do campo biomagnético, que vai interagir com a matéria, seja
grande.
Essa idéia resolve todos os problemas apresentados até
aqui: i) nossa proposta não despreza a ação das leis físico-químicas que regem
o funcionamento do corpo físico; ii) permite que o Espírito atue sobre o corpo
físico sem necessitar um campo biomagnético de grande intensidade (diferente da
limalha de ferro que precisa de um campo relativamente forte ou significativo
para se organizar sobre uma superfície); e iii) não diminui nenhuma das
propriedades e funções organizadoras do perispírito, pois é a característica complexa dos sistemas vivos que os
tornam até certo ponto maleáveis e dirigíveis, perante influências de
intensidade pequena ou sutil.
No modelo MIB,
portanto, o campo biomagnético seria de intensidade pequena e, por isso, demasiadamente sutil para ser medido com os aparelhos
usuais. Entretanto, algumas pesquisas indicam a existência de campos elétricos
de baixa intensidade ainda não explicados pela Ciência. Em nota de rodapé do
capítulo I da obra Perispírito, o Dr. Zalmino Zimmermann traz a lume a seguinte notícia:
“O cientista norte-americano, HAROLD SAXTON BURR, com sua equipe
de colaboradores, investigando, durante mais de 30 anos, os campos
elétricos em estruturas biológicas, verificou, através de minuciosas e
delicadas medições, a existência de campos elétricos que pareciam
presidir às diferentes funções biológicas de todos os seres vivos, desde os
seus componentes biomoleculares, celulares, citológicos e glandulares. Segundo
a sua conclusão, esses campos se estruturam no estilo de uma organização
hierárquica, evidenciando que ‘não são resultantes funcionais, mas sim,
determinantes das funções peculiares aos organismos, isto é, formam uma
estrutura que governa e mantém a organicidade do ser vivo! (conf. ANDREA,
Jorge. ‘Psicologia Espírita’, 6ª ed., Rio: LORENZ, 1994, p. 31).
Tais campos eletrodinâmicos foram denominados ‘campos de
vida’ (fields of life) e, segundo BURR – professor emérito de Anatomia, da
Escola de Medicina da Universidade de Yale –, todos os seres, ‘do homem ao
rato, das árvores às sementes’, são por eles ‘moldados e controlados’,
podendo, inclusive, ‘ser medidos e localizados por meio de modernos
voltímetros’. Como os campos da Física - afiança o cientista - possuem
qualidades organizadoras e diretoras que foram reveladas por muitos milhares de
experimentos’. (BURR, H. S.
‘Blueprint of Immortality’. Londres, NEVILLE SPEARMAN, 1971, pp. 11 e 12. Cf.
ANDRADE, Hernani Guimarães. ‘Espírito, Perispírito e Alma – Ensaio sobre o
Modelo Organizador Biológico’. 10ª ed., S. Paulo: PENSAMENTO, 1984, p. 7).” (Grifos nossos).
Certamente, esses campos são de intensidade pequena, o que
reforçaria uma tese de influência do perispírito sobre a matéria que se
baseasse em campos sutis. Isso não deve ser tomado como comprovação da proposta
de um MIB. Na verdade, estamos
apenas propondo uma mudança qualitativa na idéia do Modelo Organizador
Biológico de modo a conciliar as características científicas que se conhecem hoje sobre os sistemas vivos e a
possibilidade de ação do perispírito sobre a matéria.
7. Conclusões
Neste artigo, revisamos os modelos existentes para o perispírito
e seu possível mecanismo de ação sobre a matéria. Analisamos as idéias de molde e o Modelo Organizador Biológico,
mostrando que tais idéias, conquanto satisfatórias
em determinados aspectos, ainda são insuficientes para explicar todas as propriedades
e características do fenômeno de formação e manutenção do corpo físico.
O fato de fazermos uma crítica construtiva dos
modelos anteriores não desmerece o trabalho de pesquisa realizado por seus
autores. Muito pelo contrário, tornam-nos
ainda mais valorosos no aspecto científico. A história da Ciência mostra como
os conceitos modernos foram construídos com base nos conceitos anteriores, e a
Ciência Espírita deve aproveitar isso no seu desenvolvimento.
Propomos que o perispírito seja um Modelo Influenciador Biológico (MIB), em que, através de pequenas
influências sobre a matéria, o perispírito poderia formar e manter o corpo
físico sem a necessidade de exercer essa atuação por intermédio de campos
físicos de intensidade elevada. Mostramos que essa idéia concilia o fato de o
perispírito poder atuar sobre o corpo físico com a necessidade de essa atuação
ser de natureza sutil, já que não se consegue medir, com os instrumentos atuais, a presença do perispírito.
Enfatizamos que o MIB é uma proposta ainda qualitativa para o perispírito. Dentro
desse modelo, falta desenvolver as características do campo (magnético ou
elétrico) que atuaria sobre a matéria, bem como teremos que desenvolver um
modelo físico para essa atuação.
Para encerrar, reportamo-nos à advertência do Espírito
LAMMENAIS, reproduzida à p. 72 de O Livro dos Médiuns [18], no cap. IV,
item 51, “Dos Sistemas”:
“Agora o ponto de vista científico, ou seja: a essência
mesma do PERISPÍRITO. Isso é outra questão. Compreendei
primeiro moralmente. Resta apenas uma discussão sobre a natureza dos
fluidos, coisa por ora inexplicável. A Ciência ainda não sabe bastante,
porém lá chegará, se quiser caminhar com o Espiritismo. O perispírito
pode variar e mudar ao infinito. A alma é o pensamento: não muda de
natureza. Não vades mais longe, por este lado; trata-se de um ponto que não
pode ser explicado. Supondes que, como vós, também eu não perquiro? Vós
pesquisais o PERISPÍRITO; nós outros, agora, pesquisamos a ALMA.
Esperai, pois.” — Lamennais. (Grifos
nossos).
Lamennais deixa claro que cabe a nós, encarnados, o trabalho de pesquisa e
que a busca pelo conhecimento não pára
nunca.
Referências
[1] H. G. Andrade, Espírito,
Perispírito e Alma, Ed. Pensamento, São Paulo (1984).
[2] H. G. Andrade, A
Matéria Psi, Casa Editora O Clarim, Matão (1971).
[3] Z. Zimmermann, Perispírito,
Departamento Editorial do Centro Espírita Allan Kardec (2000).
[4] A. Kardec, A
Gênese, Ed. FEB, 36ª edição, Rio de Janeiro (1995).
[5] G. Delanne, O
Espiritismo Perante a Ciência, Ed.
FEB, 3a edição, Rio de Janeiro (1995).
[6] G. Delanne, A Evolução Anímica, Ed. FEB, 3a edição,
Rio de Janeiro (1992).
[7] G. Delanne, O
Fenômeno Espírita, Ed. FEB, 4a edição, Rio de Janeiro (1988).
[8] L. Denis, Cristianismo
e Espiritismo, Ed. FEB, 10a edição, Rio de Janeiro
(1994).
[9] L. Denis, O Grande
Enigma, Ed. FEB, 10a edição, Rio de Janeiro (1992).
[10] Emmanuel, psicografia de F. C. Xavier, Roteiro, Ed. FEB, 9ª edição, Rio de
Janeiro (1982).
[11] A. Kardec, O
Livro dos Espíritos, Ed. Feb, 76ª edição, Rio de Janeiro (1995).
[12] A. Luiz, psicografia de F. C. Xavier, Missionários da Luz, Ed. FEB, 26ª
edição, Rio de Janeiro (1995).
[13] I.
Prigogine, Nonequilibrium Statistical
Mechanics, Ed. Wiley-Interscience, New York (1962).
[14] H. G. Andrade, Psi Quântico, Uma Extensão dos
Conceitos
Quânticos e Atômicos à Idéia do
Espírito, Ed. Pensamento, 9ª edição,
São Paulo
(1993).
[15] C. A. Appoloni, A propósito da matéria psi,
Núcleo Espírita Universitário NEU – Londrina, http://www.neudelondrina.org.br/artcientificos_capa.htm
[16] A. Luiz, psicografia de F. C. Xavier, Evolução em Dois Mundos, Ed. FEB, 11ª
edição, Rio de Janeiro (1989).
[17] A. F. Da Fonseca, Caos,
Complexidade e a Influência dos Espíritos sobre a Natureza, Revista FidelidadEspírita 12, p. 20 (2003).
[18] A. Kardec, O
Livro dos Médiuns, Ed. FEB, 62ª edição, Rio de Janeiro (1996).
Índice
A Impiedosa Artesã de Males Imprevisíveis
Rogério Coelho
“Entrando no Templo do Senhor, deve-se deixar fora todo sentimento
de
ódio e animosidade, todo mau
pensamento contra seu irmão.”
- Allan Kardec
Tanto as
peças das engrenagens orgânicas do homem quanto os seus
equipamentos da organização psíquica são
extremamente delicados; e, como toda máquina, necessita de
lubrificação e cuidados específicos para o seu
funcionamento normal, não podendo sofrer abalos, sob pena de
graves prejuízos em seus mecanismos...
Assim como as mutilações de ordem
física impede-lhe o bom desempenho, podemos dizer o mesmo das
mutilações emocionais.
A mágoa, por exemplo, age como ácido
corrosivo, desgastando o equipamento fisio-psíquico, com
reflexos danosos na economia da Vida. Assim,
acoroçoá-la no coração, é o mesmo
que lançar um punhado de areia nas engrenagens sensíveis
e frágeis de uma máquina que exige cuidados especiais e
lubrificação adequada...
Penetrando a intimidade do ser, transforma-se a
mágoa em uma espécie de poderoso isolante a obstar o
concurso do otimismo, da esperança da boa vontade para
anteporem-se aos fatores constringentes que o maceram e martirizam.
A mágoa, uma vez instalada, fornece
à sua vítima as munições da impiedade e do
rancor, induzindo-a a atitudes tão deploráveis
quão doentias. Exteriorizando mau humor e azedume, a
criatura exala amargura e desconforto, tornando-se refratária a
todas as pessoas que intentam reverter a situação.
Quem acumula mágoas, torna-se, mentalmente,
uma lixeira ambulante, exalando os seus miasmas pestilenciais por onde
passe, emporcalhando, contaminando, destruindo...
À semelhança do Sol que enriquece
tudo de luz, ilumine sua estrada, não mergulhando jamais nas
trevas dos sentimentos destrutivos.
Há que se reagir, de imediato, às
tentativas de alojamento da mágoa em seu
coração. Estamos no mundo, por conta de um
programa carinhosamente elaborado na Espiritualidade e devemos
atendê-lo fielmente, vez que só “aquele que
perseverar até o fim, será salvo”.
Deixemos deslizar na superfície, sem
dilaceramentos interiores toda causa de ressentimentos.
Saibamos enfrentar com otimismo e paciência os
infortúnios, os acontecimentos infelizes.
“Acima das nuvens, brilha o Sol”, afiança Joanna de Ângelis.
“Jesus ensina que o sacrifício mais
agradável a Deus é o que o homem faça do seu
próprio ressentimento.”
Antes de pedir perdão para si, mister se
faz ter perdoado primeiro a todos de quem recebeu agravo.
Ao oferecemos a Alma à Deus tem ela de estar escoimada de toda
jaça, completamente purificada ao calor do perdão e do
amor incondicionais.
“Digo-vos que, se a vossa justiça
não for mais abundante que a dos fariseus e escribas, não
entrareis no Reino dos Céus.”
Constituindo o amor ao próximo o
princípio da Caridade, amar os inimigos é o zênite
e o nadir da aplicação desse princípio, porquanto,
“a posse de tal virtude representa uma das maiores
vitórias alcançadas contra o egoísmo e o
orgulho.”
Índice
Estudando o "Livro dos Espíritos"
Christiano Torchi
(Os textos transcritos
[1] do "Livro dos Espíritos"
estão em itálico, com as questões em negrito e as notas de Kardec entre
aspas)
FORMAÇÃO DOS SERES VIVOS
Prosseguindo
nossa viagem pelo cap. III (Da Criação), iniciaremos um novo item de “O
Livro dos Espíritos”, denominado “Formação
dos seres vivos”.
Este é um
tema de alta relevância para a compreensão de nossa origem, apesar das severas
dificuldades que temos, como leigos, de aprofundar nos meandros científicos que
envolvem tão grave assunto.
A nona
estrofe de “A Criação Divina”,
atribuída ao Espírito Castro Alves, ajuda-nos a enfrentar a próxima questão, de
n. 43, sobre o surgimento dos seres vivos:
“Mas
a criação não pára,
Vão
nascer os novos mundos!
Rubros
sóis
geram planetas:
Pequenos,
grandes, rotundos!
E a
Terra – que é um estilhaço,
Surge
e dança pelo espaço,
Já
trazendo no regaço,
Da vida os germes fecundos!”
________________
43 - Quando começou a Terra a
ser povoada?
No
começo tudo era caos; os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco cada coisa tomou o seu lugar. Apareceram
então os seres vivos apropriados ao estado do globo.
Observem que a
pergunta, quanto ao povoamento da Terra, é de cunho temporal. Os Espíritos
remetem Kardec para o início das coisas, ao dizerem “no
começo tudo era caos”.
Em “A Caminho
da Luz”, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, o autor
espiritual Emmanuel se reporta ao período em que “
o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se
lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas
[marcos]
do nosso sistema cosmogônico [relacionado à origem
e à evolução do Universo]
e os pródromos [início]
da vida na matéria em ignição [combustão]
do
planeta”. (Ob.cit., p. 18, FEB).
Nesse período
de “caos”, que durou centenas de milhões de anos, em que os elementos estavam
fundidos ou “misturados”, em decorrência de elevadíssimas temperaturas, nosso
raciocínio não concebe a possibilidade da existência dos seres vivos. Era toda
uma preparação que se efetuava para
receber os futuros habitantes da
nossa casa planetária.
E prossegue o
autor de “A Caminho da Luz”:
“
Laboratório
de matérias ignescentes, o conflito
das forças telúricas [relativo à terra, ao solo]
e das energias físico-químicas
opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho [no sentido
figurado: calor] o
nde
a temperatura se eleva, por vezes, a
2.000 graus de
calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente,
estivesse sendo submetida aos mais diversos
ensaios, para examinar-se a sua qualidade
e possibilidades na edificação da nova escola dos
seres. As descargas elétricas, em proporções jamais vistas da
Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja
formação se processa nas oficinas do
Infinito.” (Ob.cit., p. 19).
Na obra “Evolução em Dois Mundos”, também
psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, o Espírito André Luiz
descreve fenômeno semelhante ocorrido nos imensos períodos que precederam o resfriamento
da superfície do planeta, que recebia o acabamento que o tornaria propício
ao acolhimento da vida:
“
A imensa fornalha atômica
estava habilitada a receber as sementes da vida e, sob o impulso dos Gênios
Construtores, que operavam no orbe
nascituro, vemos o seio da Terra recoberto de mares mornos, invadido por gigantesca massa viscosa a espraiar-se no colo da
paisagem primitiva.” (Ob. Cit., p. 31, FEB).
Na questão 48,
Kardec voltará à questão temporal, de forma mais específica, quanto à época do
aparecimento do homem e de outros seres vivos na Terra. Aguardemos,
preparando-nos para a questão n. 44, que complementará a de n. 43, abordando a origem
dos seres vivos na Terra .
_______________________
Notas
do GEAE
[1] - Os trechos do "Livro dos Espíritos" foram
transcritos da edição da
Federação Espírita Brasileira. Essa edição está disponível para
download no endereço
www.febnet.org.br/file/135.pdf
Índice
Fundada a Associação Jurídico-espírita do Estado de São Paulo
Julia Nezu
No último dia 08 de março de 2008, na sede da USE/SP (União das Sociedades
Espíritas do Estado de São Paulo), na Rua Dr. Gabriel Piza, 433 – São Paulo-SP,
foi fundada a Associação Jurídico-Espírita do Estado de São Paulo – AJE/SP, com
o objetivo de contribuir para o aprimoramento espiritual dos operadores do
Direito espíritas e interessados em questões jurídico-sociais, unificação
destes, melhoria da legislação vigente, defesa legal de assuntos que esbarrem em
princípios essenciais da filosofia espírita, divulgação do pensamento espírita
sobre questões jurídico-sociais para os meios jurídicos e sociedade em geral.
O evento contou com a presença de 52 pessoas, dentre
elas os delegados de polícia Bismael Batista de Moraes e João Demétrio
Loricchio, ambos da União dos Delegados Espíritas do Estado de São Paulo,
representantes do Ministério Público do Estado de São Paulo, a presidente e
membro do Instituto dos Advogados de São Paulo Maria Odete Duque Bertasi e
Rafael Marinangelo, respectivamente, integrantes da Comissão de Direito e
Liberdade Religiosa da OAB/SP Jader Freire de Macedo Júnior e Regina Célia
Silveira Santana, advogados, servidores estudantes e demais interessados.
O
encontro teve a participação da Dra. Marlene Nobre, que teceu comentários sobre
o início do movimento análogo na área médico-espírita, em 1990, contando,
atualmente, com mais de trinta AME’s (Associação Médico-Espírita). Participaram,
também, os promotores de justiça Izaias Claro e Eduardo Ferreira Valério, o
procurador do Estado Washington Nogueira Fernandes e representando a USE-SP a
advogada Julia Nezu.
A
discussão transcorreu voltada para a necessidade de criação da entidade e de
seus objetivos.
Ao final, por
unanimidade, a assembléia formada por todos os presentes deliberou pela fundação
da AJE/SP naquele ato, constituindo comissão provisória formada por 16 pessoas,
com o fim de redigir o estatuto no prazo de 60 dias. O promotor de justiça Tiago
Cintra Essado presidiu a Assembléia de fundação e foi eleito para coordenar a
comissão provisória.
Para mais informações,
contatar:
julianezu@terra.com.br e
ajesp.sp@gmail.com
Índice
Centro Cultural para la Paz
Carlos Esteves
Gracias por sus atenciones y envio del Boletin GEAE, queremos informarles a la
vez que hemos colocado nuestra pagina, en la web:
Un gran
abrazo,
Carlos Esteves
Director del Area de Divulgacion.
Centro de Estudios e Investigaciones Kardecista Hilarion
Argentina
Índice
Página da Associação de Divulgadores do Espiritismo de São Paulo
Caros amigos,
A ADE-SP Associação de Divulgadores do Espiritismo de São
Paulo restaurou e atualizou sua homepage:
Um
abraço,
Ivan Franzolim
Vice-presidente da ADE-SP
Índice
25 Anos do Movimento Espírita no Reino Unido
(trad. para o GEAE - Carlos Iglesia)
Em
23 de março de 1983, Janet Duncan convidou alguns amigos a iniciarem um grupo
de estudo dos livros de Allan Kardec. Foi a primeira vez que um grupo espírita
se reuniu no Reino Unido. Os Bons Espíritos, no mundo espiritual, também
ficaram felizes, pois a Doutrina Espírita espalha os ensinamentos de Jesus.
As
cinco pessoas que se juntaram a Janet Duncan naquele grupo inicial, tinham o
interesse pela mesma questão – O que existe além da nossa vida aqui na Terra? O
grupo cresceu lentamente e após cinco anos conseguiu um local de reunião fixo
em Forester Hall, na localidade de Walthamstow (East London). Concordaram em
dar ao grupo o nome de ALLAN KARDEC STUDY GROUP – Centre for Spiritist
Teachings. O AKSG foi, em 1992, um dos fundadores do Conselho Espírita
Internacional e sua posição é ocupada atualmente pela União Britânica de
Sociedades Espíritas (BUSS – British Union of Spiritist Societies).
A
BUSS é uma associação voluntária, estabelecida para unir os grupos espíritas do
Reino Unido e promover a Doutrina Espírita em seus três aspectos: Científico,
Filosófico e Religioso, como codificada por Allan Kardec. Ela possibilita a
realização de projetos e atividades de grande escala para a divulgação do
Espiritismo.
Índice
Seminário de Raul Teixeira e Alan Sanderson em Londres
Em 29 de março será realizado um seminário em Londres pelo Prof. Raul Teixeira e pelo Dr.
Alan Sanderson a respeito do "Apego Espiritual" (Spirit Attachment). O
evento será no Quakers Friends Meeting House - Small Hall,
Euston Rd NW1 Londres das 14 às 17 horas. Para mais
informações sobre a inscrição:
Elsa
Rossi
BUSS
secretary
secretary@bussorg.co.uk
www.bussorg.co.uk
Índice
O
Boletim GEAE é distribuido por e-mail aos participantes do
Grupo
de Estudos Avançados Espíritas