Crer num Deus todo-poderoso, soberanamente justo e bom;
crer na alma e na sua imortalidade;
na preexistência da alma como única justificativa da presente existência;
na pluralidade das existências como meio de expiação, reparação e adiantamento intelectual e moral;
na perfectibilidade dos seres mais imperfeitos;
na felicidade crescente com a perfeição;
na remuneração equitativa do bem e do mal, segundo o principio: a cada um segundo as suas obras;
na igualdade da justiça para todos, sem exceções, favores nem privilégios para criatura alguma;
na duração da expiação limitada à da imperfeição;
no livre-arbítrio do homem, deixando-lhe a escolha entre o bem e o mal;
crer na continuidade das relações entre o mundo visível e o mundo invisível;
na solidariedade que liga todos os entes passados, presentes e futuros, encarnados e desencarnados;
considerar a vida terrestre como transitória e uma das fases da vida do Espírito, que é eterna;
aceitar corajosamente as provas, visto ser o futuro mais desejável que o presente;
praticar a caridade por pensamentos, palavras e obras, na mais ampla acepção do vocábulo;
esforçar-se cada dia para ser melhor do que na véspera, extirpando da alma alguma imperfeição;
submeter todas as suas crenças ao controle do livre exame e da razão e nada aceitar por uma fé cega;
respeitar todas as crenças sinceras, por mais irracionais que nos pareçam e não violentar a consciência de ninguém;
ver enfim, nas descobertas da Ciência, a revelação das leis da Natureza, que são as leis de Deus”.