Conceito de felicidade em Santo Agostinho e Allan Kardec

por José Lourenço de Sousa Neto.

 

(Artigo de conclusão da disciplina Produção Filosófica, do curso de filosofia da UNISULVIRTUAL)

  RESUMO:

Este artigo aborda o tema felicidade, inicialmente na visão geral de alguns filósofos e, mais especificamente, em Santo Agostinho e na obra de Allan Kardec. O conceito de felicidade, apesar de explorado desde a antiguidade e por um número muito grande de pensadores, não é definitivo, bem como não se tem notícias de quem afirme que ela foi alguma vez completamente atingida por alguém. No entanto, todos a buscam e essa dificuldade de entender o que realmente seja felicidade tem levado algumas pessoas a se aferrarem a situações enganosas, passageiras, como se definitivo fosse. Santo Agostinho vê a felicidade na união com Deus, na beatitude. Allan Kardec deixa claro, de forma semelhante, que a felicidade não pertence ao mundo natural, e deve ser buscada na vida espiritual, a que realmente importa ao Espírito eterno. Evidenciam-­se paralelos entre a visão de Agostinho e a de Kardec, uma vez que ambos propõem ao homem transcender o imediatismo da vida física e, embora vivendo e cumprindo seus deveres para com o mundo físico, buscarem numa instância superior a felicidade almejada.

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