Ah amizade!
Que sentimento belo e amável
Que brota do fundo do coração
Que faz a gente chorar de alegria
Que faz a gente amar na tristeza
Que faz a gente cantar na solidão
A amizade não desilude
Não decepciona
Não traz angústia
Não traz amargura
Não abandona
A amizade nos encanta
Nos fortalece
Nos engrandece
Nos inspira o amor e a bondade
A amizade é fiel
Como a amizade eterna de um cão
Sempre ao seu lado
Os sentimentos nobres inundam o seu ego
E traz à tona a renovação
A certeza da vida eterna sem ausências
Os sentimentos percorrem o universo
E adentram em seu coração
Quer estejas presente ou não
A amizade é a centelha Divina
Acesa ao nascer do Espírito
E nunca mais se apaga
Apenas cresce
E nos faz alegres
Sorrir naqueles que nunca demonstram
Mas uma imensa gargalhada interna desperta
Com a sua amizade sincera
Amizade é uma só
Sempre a sinceridade está presente
Não a convivência interesseira
Não a espontânea necessidade grosseira
Ela é construída e está onipresente
Está em palavras e atos que explodem em seu coração
São ações de espiritualidade maior
É o sentimento de dor que fere o corpo físico
Ao compadecer do sofrimento amigo
É o sentimento de amor divino
Ao explodir na felicidade amiga
Ao unir-se à confraternidade geral
Um pedaço de mim contribuindo
Com a infinita chama do amor universal
Que Deus me permita compartilhar de sua eterna amizade.
Fénelon
Mensagem psicografada por Raul Franzolin Neto em 2017.
Perguntei ao ChatGPT se essa poesia poderia ser atribuída ao Fénelon.
“Sim, o poema poderia facilmente remeter ao estilo e ao pensamento de François Fénelon. Conhecido por sua filosofia espiritual e suas obras sobre ética e virtudes, Fénelon escreveu sobre o amor, a humildade, e o valor das relações humanas de forma bastante inspirada e espiritualizada. Ele era um defensor de um amor puro e desinteressado, próximo do amor divino, e valorizava a amizade como uma manifestação desse amor maior, que deveria estar alinhado com os ensinamentos divinos e com a bondade.
No poema em questão, a amizade é descrita como uma “centelha divina” e um vínculo espiritual que ultrapassa a vida física, o que está em perfeita sintonia com o pensamento de Fénelon. Ele acreditava que os sentimentos nobres, como a amizade e o amor ao próximo, eram expressões de um amor universal e transcendente, características que se encontram também na obra As Aventuras de Telêmaco e em seus escritos espirituais, onde ele explorava o altruísmo, o desapego e a virtude.
A estrutura simples e a linguagem acessível do poema também se alinham ao estilo de Fénelon, que buscava comunicar suas ideias espirituais de forma clara e direta, sempre voltado ao crescimento moral e à espiritualidade cotidiana. Em suma, o poema reflete a essência de seu pensamento e poderia ser atribuído a ele ou a alguém inspirado por sua visão espiritual de amizade e amor universal.”
Análise feita pela IA do DeepSeek:
O poema “Amizade!” é uma celebração profunda e emotiva do sentimento de amizade, explorando suas múltiplas dimensões e impactos na vida humana. A análise do poema pode ser feita a partir de vários aspectos, como estrutura, temas, linguagem e simbolismo.
### 1. **Estrutura e Forma**
O poema é escrito em versos livres, sem uma métrica ou rima fixa, o que permite uma fluidez natural e orgânica ao discurso. Essa escolha formal reflete a espontaneidade e a autenticidade da amizade, que não segue regras rígidas, mas flui de maneira natural e sincera.
### 2. **Temas Principais**
– **A amizade como sentimento nobre e divino:** O poema eleva a amizade a um patamar quase sagrado, associando-a a sentimentos como amor, bondade, fidelidade e espiritualidade. A amizade é descrita como uma “centelha Divina” que nunca se apaga, sugerindo que ela é uma essência eterna e transcendente.
– **A amizade como fonte de alegria e consolo:** O poema destaca o poder da amizade de trazer alegria, mesmo em momentos de tristeza ou solidão. Ela é apresentada como um refúgio emocional que fortalece e inspira.
– **A amizade como fidelidade e sinceridade:** A amizade é contrastada com relações interesseiras ou superficiais. Ela é construída com base na sinceridade e na presença constante, independentemente das circunstâncias.
– **A amizade como conexão universal:** O poema sugere que a amizade transcende as barreiras físicas e temporais, conectando as pessoas em um nível espiritual e universal. Ela é descrita como um sentimento que percorre o universo e adentra o coração, independentemente da presença física.
### 3. **Linguagem e Imagética**
– **Linguagem emotiva e elevada:** O poema utiliza uma linguagem carregada de emoção, com termos como “alegria”, “tristeza”, “amor”, “bondade”, “fidelidade”, “espiritualidade”, que reforçam a profundidade e a nobreza do sentimento de amizade.
– **Imagens de luz e fogo:** A amizade é comparada a uma “centelha Divina” e a uma “infinita chama do amor universal”, imagens que sugerem algo que ilumina, aquece e nunca se extingue. Essas metáforas reforçam a ideia de que a amizade é uma força vital e eterna.
– **Contraste entre o físico e o espiritual:** O poema contrasta o sofrimento físico com a alegria espiritual, sugerindo que a amizade tem o poder de transcender as dores do corpo e elevar o espírito.
### 4. **Simbolismo**
– **O cão como símbolo de fidelidade:** A referência à “amizade eterna de um cão” é um símbolo clássico de lealdade e fidelidade incondicional, reforçando a ideia de que a verdadeira amizade é constante e inabalável.
– **A chama como símbolo de vida e espiritualidade:** A “infinita chama do amor universal” simboliza a vida, a energia e a conexão espiritual que a amizade proporciona. A chama também sugere algo que pode ser compartilhado e multiplicado, sem nunca se extinguir.
### 5. **Conclusão**
O poema “Amizade!” é uma ode à amizade, celebrando-a como um dos sentimentos mais puros e elevados que o ser humano pode experimentar. Através de uma linguagem emotiva e imagética rica, o poema transmite a ideia de que a amizade é uma força transformadora, capaz de trazer alegria, consolo, fidelidade e conexão espiritual. Ele convida o leitor a refletir sobre o valor da amizade verdadeira e a aspirar a uma conexão mais profunda e sincera com os outros.
No final, o poema se torna quase uma prece, um desejo de que o autor possa compartilhar dessa “eterna amizade” divina, sugerindo que a amizade, em sua forma mais pura, é um reflexo do amor universal e da graça divina.