Lições com Chico Xavier

por Nubor Orlando Facure.

 

Visitando o médium em sua casa nos idos de 1976 conversávamos até alta madrugada.

Sem compromissos.

Sem entrevista.

Os assuntos iam brotando de uma conversa aqui outra ali.

— Chico, como ficam os Espíritos que convivem ao nosso redor?

Eles se distribuem como as páginas de um livro, em cada página ficam determinados Espíritos.

Você entra em sintonia com os que se ligam ao assunto que você está abordando.

— Você está sempre acompanhado de Espíritos?

As vezes tenho dificuldade para saber se estou conversando com um encarnado ou um desencarnado.

— Chico, você já esteve em Nosso Lar, a cidade descrita por André Luiz?

Primeiramente ele precisou me preparar.

E me permitiu ver um jardim.

As flores de Nosso Lar me fizeram cair de joelhos em pranto tal era a força da sua vibração.

— Chico, como médico posso desligar os aparelhos de um paciente que está praticamente morto?

Pacientes presos ao corpo numa UTI são poupados do ataque dos seus obsessores.

Não convém precipitar esse desligamento.

O desencarne se compara a um procedimento cirúrgico.

— Chico, a humanidade está se abrindo para sexualidade. Como será no futuro?

Chico repete uma frase que lemos no livro Sexo e destino de André Luiz.

O homem está acostumado a usar a mulher como chinela.

Quando fica folgado quer trocar.

No futuro:

A comida que o ganso come hoje, a gansa também vai comer.

A liberdade da sexualidade da mulher será igual à do homem.

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