por Nubor Orlando Facure.
O vício do cigarro
Seu Jonas, nas suas várias consultas que fez comigo costumava me contar vivências que testemunhava nas ocasiões que “saia do corpo”.
Disse-me, certa vez, que, visitando um hospital na espiritualidade ele ficou abismado com a aparência asquerosa do pulmão de fumantes.
A fixação mental é desastrosa para eles.
O ato de tragar um cigarro não lhes saia da mente.
E o tratamento de reajuste do Perispírito era complicado e demorado.
Mediunidade sonambúlica
Perguntei a um médium sonambúlico se ele via órgãos no Perispírito.
Ele respondeu que seu mentor lhe sugeriu que examinassem um doente encarnado.
De repente os dois, literalmente, estavam com a cabeça dentro do abdômen do paciente vendo ali as doenças.
Viam lesões graves em órgãos do Perispírito que repercutiam no físico.
Reflexos mentais que perduram em nós
Numa aula entre médicos no plano espiritual a Dra. Janete perguntou:
— Sinto bater meu coração, caso tenha um corte no braço vai ocorrer sangramento no Perispírito?
Disse o orientador de estudo na espiritualidade:
— Duas leis devemos observar: O poder da sugestão e o comprometimento com a culpa. A sugestão tem dependência direta com a aceitação, a assimilação e a submissão. É recurso usado corriqueiramente pelos obsessores. E a culpa com os débitos, constrói ideias fixas e a faz aparecer a necessidade de resgate. O sangramento, a purgação de secreções fétida, as dores, os aleijumes, as amputações, seguem esses princípios dinâmicos.
Repercussões de outras vidas
A memória se esvai com o tempo, mas certas histórias ficam nas nossas lembranças.
Frequentava o Centro Espírita junto com Dr. Waldo Vieira, nosso colega de faculdade. Depois das reuniões ele sempre trazia alguma coisa para nos contar ou ensinar.
E, certo dia, relata o caso de uma senhora que procurou o médico para ver uma série de tumorzinhos que tinha nas costas.
O cirurgião não titubeou.
Tirou todos com o bisturi.
Várias pequenas cicatrizes pelas costas.
E por infelicidade da paciente todas as cicatrizes infeccionaram produzindo nela um pós-operatório muito doloroso.
Waldo nos contou que via no Perispírito dela as mesmas lesões.
A biopsia revelou óvulos da cisticercose.
E na sua história espiritual, o Waldo nos contou que ela tinha sido dona de escravos e os punia com um chicote preparado para ferir as costas dos infelizes.
Na linguagem popular costuma-se dizer que dessa vida nada se leva.
Eu costumo sugerir que devemos levar os neurônios, porque estão neles a nossa identidade e o registro das nossas culpas.