# B o l e t i m ############################################# .--- .-- .--. .-- GRUPO DE ESTUDOS AVANCADOS ESPIRITAS / __ /_ /__/ /_ _____________________________________________ / / / / / / `---' `--/ / `-- 03 (181) 96 26 Marco 96 ################################################################### ************************INDICE************************ O CARATER CIENTIFICO DO ESPIRITISMO - PARTE IV COMENTARIOS ALLAN KARDEC DOCTRINAL SOCIETY OF NEW YORK DO WENDEL, SOBRE CIENCIA E ESPIRITISMO ****************************************************** O CARATER CIENTIFICO DO ESPIRITISMO - PARTE IV Caros colegas do GEAE Neste artigo apresento minhas anotacoes sobre os modernos conceitos de ciencia , que servirao posteriormente para mostrar-se porque o Espiritismo e' uma ciencia sem restricoes e porque as pseudo- ciencias do espirito (Metapsiquica, Parapsicologia, Psicotronica, etc.) nao podem ser consideradas ciencias. Ainda aqui os artigos do filosofo Silvio Chibeni me servem de roteiro de estudos, a destacarem-se para esta parte dos estudos os artigos "Concepcoes de Ciencia" e "Ciencia Espirita", ambos disponiveis no sitio WWW do Grupo Espirita da UNICAMP - GESU - no endereco: http://www.ifi.unicamp.br/~xavier/articles/episana.html No seu trabalho intitulado Concepcoes de Ciencia o filosofo Chibeni oferece-nos de maneira clara e didatica os modernos conceitos de Ciencia, os quais cito abaixo: ========== "Do que vimos sobre as limitacoes das concepcoes indutivista e falseacionista de ciencia, transparece que representam as teorias cientificas e suas relacoes com a experiencia de modo demasiadamente simples e fragmentario. A inspecao da natureza, genese e desenvolvimento das teorias cientificas reais evidencia que devem ser consideradas como "estruturas" complexas e dinamicas, que nascem e se elaboram gradativamente, em um processo de influenciacao reciproca com a experiencia, bem como com outras teorias. Essa visao da ciencia e ainda suportada por argumentos de ordem filosofica e metodologica. Se e verdade que as teorias cientificas devem apoiar-se na experiencia - embora nao dos modos descritos pelo indutivismo e pelo falseacionismo -, residindo mesmo nela a sua principal raison d'etre, nao e menos verdade que a busca, conducao, classificacao e analise dos dados empiricos requer diretrizes teoricas." ========== (Obs: raison d'etre = razao de ser). ========== "Alem disso, a propria malha conceitual atraves da qual formulamos nossas ideias e experiencias sensoriais constitui-se ao menos parcialmente pela atuacao de nosso intelecto. No caso especifico dos conceitos abstratos da ciencia, o exame de sua criacao e evolucao mostra que surgem tipicamente como ideias vagas, so adquirindo significado gradualmente mais preciso na medida em que as teorias em que comparecem se estruturam, embasam e ganham coerencia. Por fim, em contraste com o que propoes a visao indutivista (e talvez tambem a falseacionista), as teorias cientificas nao consistem de meros aglomerados de leis gerais. Devem incorporar ainda regras metodologicas que disciplinem a absorcao de impactos empiricos desfavoraveis, e norteiem as pesquisas futuras com vistas ao seu aperfeicoamento." ========== Neste ponto o filosofo Silvio Chibeni, em seu trabalho "Concepcoes de Ciencia", apos apresentar as razoes da falsidade dos conceitos antigos de ciencia, inicia a apresentacao das modernas concepcoes de ciencia, que ganharam forca e consistencia na segunda metade deste seculo XX: ========== "O filosofo Imre Lakatos sistematizou de maneira interessante as caracteristicas da ciencia que vimos discutindo, introduzindo a nocao de "programa cientifico de pesquisa". Iniciaremos nossa breve e simplificada exposicao das ideias centrais de Lakatos recorendo a este paragafo do citado livro de Chalmers (CHALMERS, A.F. What is this Thing called Science? St. Lucia, University of Queensland Press, 1976, p. 76): Um "programa de pesquisa" lakatosiano e uma estrutura que fornece um guia para futuras pesquisas, tanto de uma maneira positiva, como negativa. A "heuristica negativa" de um programa envolve a estipulacao de que as assuncoes basicas subjacentes ao programa, que formam o seu "nucleo rigido", nao devem ser rejeitadas ou modificadas. Esse nucleo rigido e resguardado contra falseacoes por um "cinturao protetor" de hipoteses auxiliares, condicoes iniciais, etc. A "heuristica positiva" constitui-se de prescricoes nao muito precisas que indicam como o programa deve ser desenvolvido... Os programas de pesquisa sao considerados "progressivos" ou "degenerantes", conforme tenham sucesso, ou persistentemente fracassem, em levar a descoberta de novos fenomenos. O nucleo rigido (hard core) de um programa e aquilo que essencialmente o identifica e caracteriza, constituindo-se de uma ou mais hipoteses teoricas. Eis alguns exemplos. O nucleo rigido da cosmologia aristotelica inclui, entre outras, as hipoteses da finitude e esfericidade do Universo, a impossibilidade do vazio, os movimentos naturais, a incorruptibilidade dos ceus. O nucleo da astronomia copernicana consiste das assuncoes de que a Terra gira sobre si mesma em um dia e em torno do Sol em um ano, e de que os demais planetas tambem orbitam o Sol. O da mecanica newtoniana e formado das tres leis dinamicas e da lei da gravitacao universal. O da teoria especial da relatividade, o principio da relatividade e a constancia da velocidade da luz; o da teoria da evolucao de Darwin- Wallace, o mecanismo da selecao natural. Por "uma decisao metolologica de seus protagonistas" (Lakatos 1970, p. 133), o nucleo rigido de um programa de pesquisa e "decretado" nao-refutavel. Possiveis discrepancias com os resultados empiricos sao eliminadas pela modificacao das hipoteses do cinturao protetor. Essa regra e' a heuristica negativa do programa, e tem a funcao de limitar, metodologicamente, a incerteza quanto a parte da teoria atingida pelas "falseacoes". Recomendando-nos direcionar as "refutacoes" para as hipoteses nao-essenciais da teoria, a heuristica negativa representa uma regra de tolerancia, que visa a dar uma chance para os principios fundamentais do nucleo mostrarem a sua potencialidade. O testemunho da historia da ciencia parece de fato corroborar essa regra, como vimos nos exemplos que demos acima. Uma certa dose de obstinacao parece ter sido essencial para salvar nossas melhores teorias cientificas dos abundantes problemas de ajuste empirico que apresentavam quando de seu nascimento. Lakatos reconhece, porem, que essa atitude conservadora tem seus limites. Quando o programa como um todo mostra-se sistematicamente incapaz de dar conta de fatos importantes, e de levar a predicao de novos fenomenos (i.e., torna-se "degenerante"), deve ceder lugar a um programa mais adequado, "progressivo". Como uma questao de fato historico, nota-se que um programa nunca e abandonado antes que um substituto melhor esteja disponivel. A heuristica positiva de um programa e mais vaga e dificil de caracterizar que a heuristica negativa. Segundo Lakatos, ela consiste "de um conjunto parcialmente articulado de sugestoes ou ideias de como mudar ou desenvolver as 'variantes refutaveis' do programa de pesquisa, de como modificar, sofisticar, o cinturao protetor 'refutavel'." (op. cit. p. 135) No caso da astronomia copernicana, por exemplo, a heuristica positiva indicava claramente a necessidade do desenvolvimento de uma mecanica adequada a hipotese da Terra movel, bem como de novos instrumentos de observacao astronomica, capazes de detectar as previstas variacoes no tamanho aparente dos planetas e as fases de Venus, por exemplo. Assim, o telescopio foi construido algumas decadas apos a morte de Copernico pelo seu ardente defensor, Galileo, que tambem principiou a criacao da nova mecanica. Esta, a seu turno, uma vez concebida por Newton, apontou para um imenso campo aberto, no qual se deveria buscar uma nova matematica, medidas das dimensoes da Terra, aparelhos para a deteccao da forca gravitacional entre pequenos objetos, etc." ========== Como podemos notar da citacao acima, os modernos conceitos de ciencia, mais realistas, deixam transparecer o carater claramente humano da ciencia, que passa a ser entao vista como um fruto das conviccoes de um grupo social (que "decreta" que o nucleo rigido de seu programa de pesquisa e' nao-refutavel), com todo o seu conteudo de crencas e des-crencas e, portanto, de subjetivismo. Enfim, assume-se claramente a realidade de que nao existe um metodo "objetivo e seguro" de se fazer ciencia. Continuando a citar Chibeni: ========== "A concepcao lakatosiana de ciencia envolve um novo criterio de demarcacao entre ciencia e nao-ciencia. Lembremos que o criterio indutivista considerava cientificas somente as teorias provadas empiricamente. Tal criterio e, como vimos, forte demais: nao haveria, segundo ele, nenhuma teoria genuinamente cientifica, pois todo conhecimento do mundo exterior e falivel. Tambem o criterio falseacionista, segundo o qual so sao cientificas as teorias refutaveis, elimina demais: como nenhuma teoria pode ser rigorosamente falseada, nenhuma poderia classificar-se como cientifica. O criterio de demarcacao proposto por Lakatos, por outro lado, adequadamente situa no campo cientifico algumas das teorias unanimemente tidas como cientificas, como as grandes teorias da fisica. Esse criterio funda-se em duas exigencias principais: uma teoria deve, para ser cientifica, estar imersa em um programa de pesquisa, e este programa deve ser progressivo. Deixemos a Lakatos a palavra (1970, pp. 175-6): Pode-se compreender muito pouco do desenvolvimento da ciencia quando nosso paradigma de uma porcao de conhecimento cientifico e uma teoria isolada, como 'Todo cisne e branco', solta no ar, sem estar imersa em um grande programa de pesquisa. "Minha abordagem implica um novo criterio de demarcacao entre 'ciencia madura', que consiste de programas de pesquisa, e 'ciencia imatura', que consiste de uma colcha de retalhos de tentativas e erros ..." "A ciencia madura consiste de programas de pesquisa nos quais sao antecipados nao apenas fatos novos, mas tambem novas teorias auxiliares; a ciencia madura possui 'poder heuristico', em contraste com os processos banais de tentativa e erro." Lembremos que na heuristica positiva de um programa vigoroso ha, desde o inicio, um esboco geral de como construir os cinturoes protetores: esse poder heuristico gera "a autonomia da ciencia teorica". Essa "exigencia de crescimento continuo" [progressividade do programa] e minha reconstrucao racional da exigencia amplamente reconhecida de 'unidade' ou 'beleza' da ciencia. Ela poe a descoberto a fraqueza de "dois" tipos de teorizacao aparentemente muito diferentes entre si. Primeiro, evidencia a fraqueza de programas que, como o marxismo ou o freudismo, sao indubitavelmente 'unificados', e fornecem um plano geral do tipo de teorias auxiliares que irao utilizar para a absorcao de anomalias, mas que invariavelmente criam suas teorias na esteira dos fatos, sem ao mesmo tempo anteciparem fatos novos. (Que fatos novos o marxismo "previu" desde, digamos, 1917?) Em segundo lugar, ela golpeia sequencias remendadas de ajustes 'empiricos' rasteiros e sem imaginacao, tao frequentes, por exemplo, na psicologia social moderna. Tais ajustes podem, com o auxilio das chamadas 'tecnicas estatisticas', produzir algumas predicoes 'novas', podendo mesmo evocar alguns fragmentos irrelevantes de verdade que encerrem. Semelhantes teorizacoes, todavia, nao possuem nenhuma ideia unificadora, nenhum poder heuristico, nenhuma continuidade. Nao indicam nenhum programa de pesquisa, e sao, no seu todo, inuteis." ========== Fica assim apresentada uma das concepcoes modernas de ciencia, as quais colocam o fazer ciencia sob uma perspectiva muito mais realista: fazer ciencia e' uma atividade humana como outra qualquer, e como tal esta' sujeita `as conviccoes e julgamentos dos grupos sociais que a realizam. Enfim, volto a frizar, me parece claro que nao existe uma maneira segura e objetiva de se extrair conhecimento cientifico a partir dos fatos. A ciencia e' muito mais dificil do que se poderia supor a partir das concepcoes positivistas, pois tem-se que elaborar teorias cientificas apesar de toda a subjetividade e inseguranca intrinsecas ao psiquismo humano. Apenas para finalizar essa panoramica teorica, apresento abaixo uma citacao do mesmo artigo "Concepcoes de Ciencia" do filosofo Silvio Chibeni em que se definem teoria cientifica construtiva e teoria cientifica fenomenologica, pois o Espiritismo e' uma teoria fenomenologica tal como a termodinamica e a teoria da relatividade geral: ========== "Uma distincao importante no estudo epistemologico das teorias cientificas, e que nos sera util no restante deste trabalho, e aquela entre teorias "construtivas" e teorias "fenomenologicas". Essa distincao diz respeito a natureza das proposicoes da teoria, e conseguintemente ao tipo de explicacao que fornecem para os fenomenos. TEORIAS FENOMENOLOGICAS. Classificam-se como tais as teorias cujas proposicoes se refiram "exclusivamente" a propriedades e relacoes empiricamente acessiveis entre os fenomenos. ("Fenomeno": aquilo que aparece aos sentidos.) Essas proposicoes descrevem, conectam e integram os fenomenos, permitindo a deducao de consequencias empiricamente observaveis. Exemplos importantes de teorias fenomenologicas sao a termodinamica, a teoria da relatividade especial e a teoria da selecao natural de Darwin-Wallace. TEORIAS CONSTRUTIVAS. Em contraste com as teorias fenomenologicas, as teorias construtivas envolvem proposicoes referentes a entidades e processos inacessiveis a observacao direta, que sao postulados com o objetivo de explicar os fenomenos atraves de sua "construcao" a partir dessa susposta estrutura fundamental subjacente. Exemplos caracteristicos desse tipo de teoria sao a mecanica quantica, a mecanica estatistica, o eletromagnetismo, a genetica molecular e grande parte das teorias quimicas. E importante observar que essas duas categorias de teoria "nao" sao conflitantes, no sentido de que e possivel que um mesmo conjunto de fenomenos seja tratado por duas teorias, uma fenomenologica e outra construtiva; nesse caso, a ultima vai alem da primeira no nivel explicativo, desse modo complementando-a. Ha de tal situacao um exemplo notavel na fisica, que e a coexistencia da termodinamica com a mecanica estatistica." ========== Finda a visao geral de filosofia da ciencia que mostra que a visao comum de ciencia e' falsa, e que portanto o fato de a Teoria Espirita nao se encaixar nela e' uma evidencia a mais de seu valor, e que mostra que a visao moderna de ciencia e' muito mais realista e completa, apresentarei nos proximos artigos as certamente tao esperadas partes deste estudo em que se mostra porque o Espiritismo e' cientifico, segundo os estudos de filosofia da ciencia apresentados anteriormente, e porque suas concorrentes (Parapsicologia, Metapsiquica, Psicotronica, etc.) nao sao cientificas, conforme os mesmos estudos de filosofia da ciencia. Fraternalmente Luiz Otavio ######################################### C O M E N T A R I O S ######################################### ALLAN KARDEC DOCTRINAL SOCIETY OF NEW YORK Alo ! Esta e' uma aula introdutoria em computacao para alguns membros de noossa Allan Kardec Doctrinal Society of New York. Foi uma grata surpresa encontrar seu site e todo mundo insistiu em enviar esta curta mensagem para voces. Nosso endereco e': 30-03 38th Avenue - 2nd Flr Long Island City, NY 11102 USA phone/fax: 718-482-9623 Somos uma Grupo Espirita de Brasileiros. Abracos, e nossos desejos de muita paz em Cristo. Cesar - Ionan - Loyola - Julio - Edson - Cleber - Vinicius - Iolando Eni - Sonia - Gloria - Wilma - Amanda - Mitsugo ---------------- Ola' amigos, Foi com muita alegria que recebemos o email por voces enviado. Uma breve explicacao sobre o GEAE: o GEAE e' um grupo essencialmente virtual, formado por pessoas "espalhadas" por aqui. As duas principais atividades do GEAE sao: o boletim GEAE (distribuido semanalmente via internet) e a pagina WWW que voces tiveram oportunidade de ver. Nos aproveitamos para inscreve-los no boletim, e assim voces vao receber semanalmente via internet (no endereco acima) os boletins. Caso voces queiram contribuir com textos comentarios etc, basta escrever para: dgeae@kholosso.fct.unl.pt Aproveitando, gostariamos de saber se podemos cadastrar o vosso grupo dentro do cadastro de centros espiritas? Ficamos no aguardo da vossa resposta. Um abraco fraternal a todos. Sergio. DO WENDEL, SOBRE CIENCIA E ESPIRITISMO Depois que li os comentarios do Luiz Otavio (GEAE 175) acerca do caracter cientifico do espiritismo, cheguei a conclusao de que o espiritismo, nao pode ser encarado como ciencia. Pois a propria definicao de ciencia e' toda ela baseada em principios materialistas. Esta ciencia de filosofia materialista que hoje serve de base para a "evolucao" do homem, nasceu da necessidade de se isolar o pensamento cientifico do pensamento religioso. Ora a trezentos ou quatrocentos anos atras, isso era de suma importancia, pois o pensamento religioso da epoca era um entrave ao desenvolvimento da humanidade. E' inegavel que o metodo cientifico nos levou a grandes conquistas. No entando este mesmo metodo cientifico, nos dias de hoje e' um outro entrave ao desenvolvimento da humanidade, pois uma das grandes falhas do metodo cientifico, e' nao aceitar a existencia de uma inteligencia extra-humana, e e' ai que o orgulho humano nos condena a ignorancia. O que eu quero dizer, e' que o espiritismo nao pode ser comparado com esta ciencia que nos temos hoje, preza a academicismos e extremamente incapaz de responder as grandes indagacoes da nossa sociedade. O espiritismo colhido nas fontes puras das obras de Allan Kardec, e' a nova ciencia, a que Einstein se referia, e' a ciencia-espirita, que reconhece o ser humano como ser integral e DEUS como a alma do universo, e' esta a ciencia que dara as respostas a que o homem tanto almeja. Mas para derrubar velhos dogmas e' necessario coragem e bom senso. E' uma luta que temos que vencer dia a dia pouco a pouco. (comentarios sao bem vindos) Um abraco com amizade a todos Wendel Roberto Meireles .--- .-- .--. .-- / -, /- /__/ /- `--' `--/ / `-- GRUPO DE ESTUDOS AVANCADOS ESPIRITAS G-------------------'''''--''--'''''''--'''''''''--'''''''''------G E Para participar do GEAE envie seus dados para jac14@po.cwru.edu E A Nome: Endereco: Fone: A E E-mail: Profissao: E G --------------------------------------------------------------- G E Envie seus comentarios diretamente para o GEAE. E A Editado por Jose Cid - E-mail : jac14@po.cwru.edu A E * E G Pagina Espirita na WWW - http://zen.uninova.pt/~saf/geae.html G E Edicoes anteriores do Boletim, Instituicoes Espiritas em E A diversos paises, Livros e Revistas Espiritas e muito mais! 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