Raphael
Justino Gurgel Encarnação nasceu na capital paulista em
14 de agosto de 1938.
Filho de José Justino Encarnação e de Dona Ruth do
Amaral Gurgel Encarnação, casou-se em 1959 com Dna Maria
Aparecida dos Santos Encarnação com quem teve seis
filhos. Foi avô de dez netos, que o presentearam com três
bisnetos.
Aluno em colégio de padres, sua formação religiosa
foi católica.
Teve problemas com o álcool e outros distúrbios graves na
saúde, que culminaram com a sua aposentadoria por invalidez,
como Carteiro, nos Correios.
Com o tempo foi buscar ajuda. De lugar em lugar, conheceu a
Federação Espírita do Estado de S. Paulo com o Sr.
Silvio Pelicano. Tratou-se também no Instituto de Laborterapia
de São Paulo, conseguindo afastar-se definitivamente do
álcool. Uma vitória!.
Foi então que se tornou Espírita.
Mais tarde, por volta de 1974, conheceu o Sr. Gilberto Ayelo,
espírita idoso que trabalhava divulgando o Espiritismo na
Penitenciária do Estado de S. Paulo (P.E.) que o convidou para
fazer parte da equipe. Na PE, Raphael freqüentou junto aos presos
aulas de pintura, inglês, desenho, etc. Fez muitas amizades entre
os detentos, o que facilitou a propagação da Doutrina no
ambiente carcerário.
O Sr. Ayelo, já com idade bem avançada, transferiu a
tarefa espírita da PE para Raphael, que assumiu com muita
naturalidade e responsabilidade a nobre missão.
Raphael visitava diariamente o presídio. Era prazeroso conversar
com os presos em suas celas, participar de suas vidas, conhecer suas
famílias, seus problemas, suas mágoas, seus projetos, sem
se importar com a religião ou com a índole do preso. Ia a
todas as festas e comemorações dos presos. Acompanhava o
andamento dos processos dos detentos e ajudou sempre que
possível, sem comprometer-se com o regulamento interno.
Visitou outros presídios pelo Estado de S. Paulo e até da
Bahia. Conquistava rapidamente a simpatia dos presos e dos
funcionários dos presídios.
A campanha do Livro Espírita era seu ponto forte. Levava sempre
muitos livros onde fosse. Dizia sempre: ”O melhor presente que se pode
dar a alguém é um bom livro”.
O entrosamento de Raphael com os detentos era muito natural. A sua
maneira de evitar confrontos era inusitada. Certa ocasião,
Raphael almoçava com um grupo de presos quando um deles, um
pouco afastado, demonstrou estar insatisfeito com a comida e jogou
violentamente o prato no chão. Tal atitude gerou uma
reação imprevista em um outro colega seu que, já
não sendo muito seu amigo, partiu para “furar” o companheiro.
Raphael (que falava a linguagem dos presos) na mesma hora com seu jeito
meio paternal e “malandro” sussurrou ao ouvido do agressor: ”Deixa pra
lá meu irmão... a atitude desse cara não merece
uma bala !!“. Surtiu o efeito que ele queria!!. Nada
ocorreu entre eles!. Raphael tinha moral (na linguagem dos
presídios – era respeitado).
Em 2003, com o processo de desativação da PE,
começou a trabalhar na Penitenciária Parada Neto
(Guarulhos-SP), município vizinho à capital paulista,
onde já havia um pequeno grupo espírita implantado. A
integração foi imediata. Muitas experiências foram
trocadas e o ganho foi de todos.
Muitos presos, já conhecidos de Raphael na PE, estavam agora
participando do novo grupo. Entre eles Luiz do Vale, detento antigo do
sistema, coordena a divulgação do Espiritismo entre
outros colegas presos até hoje já ao final de sua longa
sentença.
A aceitação do Espiritismo nas prisões é
algo impressionante!. Os presos querem questionar, querem saber, querem
formular sem censura suas perguntas e questionar os textos lidos o que
é mais difícil em outras religiões, devido aos
dogmas. A Doutrina encaixa-se como uma luva ao presidiário.
Raphael entendia-os só pelo olhar. Ficava muitas vezes para
almoçar com os detentos nas celas - vivia a vida delas, ou dos
“barracos” com são conhecidas nos presídios.
Almoçava com os funcionários também. Conhecia os
diretores de cada área. Adentrava às prisões como
se fosse um convidado especial. E era mesmo, hoje eu sei...
Quando um preso conhecido ia ganhar liberdade, Raphael fazia
questão, caso ele quisesse, de buscá-lo na
saída. Em todos os momentos possíveis, lá
estava Raphael apoiando o detento.
Cada dia que Raphael entrava na Penitenciária levava, como disse
antes, uma pilha de livros o que acabou por compor, junto com outras
obras já existentes, uma bela biblioteca espírita com
acesso a todos os presos daquela unidade.
Raphael tinha uma visão panorâmica da vida. Nunca teve
receio do seu trabalho nos presídios. Sabia que, acima de tudo,
estava Deus a lhe garantir os meios. Não podia ficar parado,
fazendo da Doutrina uma bela teoria. A pratica o encantava e realizava.
Com sua filha Yara, iniciou em 2004, um Curso de Pintura muito
disputado no presídio. Quadros e mais quadros foram produzidos
com os parcos recursos angariados por eles mesmos. A ajuda do Estado
é quase nula, mas a satisfação de ver as mentes
esclarecidas com os ideais espíritas e com o trabalho é
algo indescritível – a felicidade estava ali mesmo. Raphael
sabia disso.
Em 2005 veio uma notícia fatal: Raphael tinha câncer
bucal. Precisava ser operado. Não devia esperar mais. A cirurgia
em si correu bem, mas durante a sua saída da anestesia geral,
houve uma parada respiratória que o levou ao desencarne em 22 de
abril do mesmo ano.
Raphael Gurgel tem consigo a lembrança dos
corações aquecidos com as ações junto aos
seus irmãos nas situações mais árduas de
suas vidas terrenas.
Temos certeza absoluta que bons amigos o cercam.
“Raphael – Homem de bem, de bom
caráter e de proceder gentil e modesto. Dotado de distinta e
larga sabedoria, era o bom humor encarnado. A humildade e a
simplicidade com que ele encarava os problemas da vida me
impressionavam!!!” – Moacir Ambrózio, presidiário.
Autor
e organizador:
José
Ricardo Basilio da Cunha
Obs:
Com a preciosa e imprescindível colaboração de
Yara Gurgel, Luiz do Vale, o estímulo de Carlos Iglesia e de
outros amigos.
__________________________
Nota do Autor:
Nosso
trabalho prossegue...
Você
que leu esta biografia poderá fazer parte dela ao colaborar
com livros.
A
coleta de livros espíritas destinados aos presídios
poderá ser feita através da Yara, filha de nosso
companheiro Raphael. Livros podem ser enviados (em qualquer
quantidade) para o seguinte endereço:
Yara
Gurgel
Caixa
Postal 10
Poá
– S. Paulo-SP
CEP
08550-970
Epístola
aos Hebreus 13:
"Permaneça
o amor fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade,
porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos. Lembrai-vos
dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos
maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo."
Índice
Fenômenos
psico-físicos de natureza espiritual, Nubor Orlando Facure,
Brasil
2ª Parte
A
fixação do pensamento
A neurofisiologia
sugere que o pensamento é um processo contínuo que se
expressa na atividade dos neurônios do cérebro. Nossas
idéias nascem a partir de estímulos externos que atingem
os órgãos dos sentidos ou por mecanismos internos de
percepção e memórias acumuladas no decorrer da
vida.
O neurônio foi
identificado como célula fundamental a partir do momento que
técnicas de coloração permitiram o reconhecimento
da sua estrutura. Quando Camillo Golgi em 1873
usou uma tintura de prata para corar o cérebro, foi
possível perceber que alguns neurônios se impregnavam com
essa coloração revelando o corpo celular e seus
prolongamentos, inaugurando, a partir daí, uma
revolução extraordinária no conhecimento do
cérebro.
Nessa mesma
época (final do século XIX), Franz Nissl, consegui corar
os neurônios com o violeta de cresil, descobrindo no citoplasma o
amontoado de uma substância de aparência “tigroide” que
ficou conhecida como “corpúsculos de Nissl”. Os estudos atuais
revelaram que esses corpúsculos correspondem a uma estrutura
membranosa denominada Retículo Endoplasmático Rugoso que
tem a função de construir proteínas dentro dos
neurônios. Algumas dessas proteínas farão parte das
membranas celulares e outras participarão de enzimas que atuam
na produção de neurotransmissores.
A membrana que
reveste os neurônios é formada por duas camadas de uma
substância gordurosa fosfolipídica. Essa camada é
impermeável, isolando o conteúdo interno dos
neurônios dos fluidos extracelulares. Ela é, porém,
interrompida por “portões” de proteínas que constroem os
canais que permeabilizam as membranas. É através desses
canais de constituição protéica que entram ou saem
íons e substâncias que afetam a atividade dos
neurônios (sódio, potássio, cálcio,
neurotransmissores, tranqüilizantes, antidepressivos e drogas como
a cocaína, para citar exemplos mais conhecidos).
Por outro lado, as
enzimas são indispensáveis para a produção
dos neurotransmissores que realizam toda transmissão da
informação entre os neurônios.
Pode-se depreender
que os corpúsculos de Nissl, estando diretamente ligados a
produção de proteínas, exercem um papel
fundamental na fisiologia cerebral.
André Luiz, em
psicografia de 1958 (Evolução em dois Mundos),
destacou a importância dos corpúsculos de Nissl ensinando
que aí a mente fixa seus propósitos transmitindo pelo
pensamento as idéias que o Espírito projeta no
cérebro. A partir das percepções dos sentidos, o
Espírito renova suas idéias, projeta na rede de
neurônios sua energia que resulta em pensamentos capazes de se
adequarem no cérebro, produzindo nossos atos.
Um neurônio, em
constante atividade, vai expandindo suas sinapses fixando o aprendizado
que a experiência vai lhe fornecendo. Em cada sinapse, se ajustam
os canais de transporte químico fundamentais à troca de
informações entre os neurônios. Tanto esses canais,
como os neurotransmissores, são construídos a partir de
proteínas montadas, principalmente, dentro dos
corpúsculos de Nissl. Portanto, afirmar que o Espírito
exerce atuação direta nos corpúsculos de Nissl,
como ensinou André Luiz, nos permite supor que é o
Espírito que em última análise constrói o
tipo de neurônios que estrutura o cérebro de cada um de
nós.
A coesão da
população celular
O organismo humano
é formado por mais de 300 trilhões de células em
constante renovação. Os diversos órgãos que
o compõem se estruturam em diferentes camadas de tecidos que
reúnem células típicas e variadas. Temos em nosso
corpo para mais de 250 tipos diferentes de células, incluindo os
neurônios, as células da glia que sustentam o
cérebro, os hepatócitos, as células musculares, as
gordurosas, as epiteliais que revestem a pele e assim por diante.
A Ciência
atribui ao programa impresso no genoma todo esse projeto de
distribuição e organização do gigantesco
universo celular que constrói nosso corpo. Falta-nos,
entretanto, uma teoria adequada ao gigantismo dessa tarefa, já
que, só de neurônios temos dezenas de tipos
morfológicos, num total de 100 bilhões de células,
exigindo conexões sinápticas que ultrapassam a
trilhões de ligações absolutamente precisas.
Precisamos lembrar que no útero materno o embrião
constrói 250 mil neurônios por minuto. Torna-se uma tarefa
espantosa para os poucos 33 mil genes que trazemos como
patrimônio genético.
A doutrina
espírita ensina que o molde que nos estrutura o corpo
físico é função do perispírito que
nos ajusta ao mundo espiritual. Estão nesse perispírito
todos os traços que identificam nosso mundo mental. Entretanto,
a feição física que aparentamos e os estigmas de
doenças que nos marcam não se reproduzem como uma
cópia fotográfica fiel do nosso perispírito. As
pessoas de aparência simples mas de Espírito nobre
irradiam uma tessitura espiritual que se sobressai diante das imagens
de beleza que a mídia costuma dar destaque, especialmente para o
corpo feminino. A presença de deformidades físicas
está ligada aos nossos méritos e necessidades, adequadas
aos débitos pretéritos que acumulamos, mais do que a
aparência do perispírito. Nem sempre os aleijões
acompanharão o Espírito após a
desencarnação.
Allan Kardec sugere
que o conhecimento do perispírito tem muito a colaborar com a
Medicina para esclarecimento de nossas doenças. Mas recorremos
de novo a André Luiz para nos surpreender com suas
revelações. Ele ensina que pela atuação de
nossa mente, mantemos coesas as trilhões de células que
compõem o nosso corpo. Essa atividade dá às nossas
atitudes uma responsabilidade enorme no compromisso que temos em zelar
pelo nosso equilíbrio físico. Porém, as surpresas
não param por aqui. André Luiz afirma que cada uma dessas
células é um universo microscópico onde estagia o
princípio inteligente, constituindo cada célula que
abrigamos em nosso corpo uma unidade com individualidade
própria, sobre as quais temos imensa responsabilidade de
sustentar e conservar. São “Almas” irmãs, que em
estágio primitivo, percorrem conosco as lutas da vida
física, emprestando ao Espírito humano a dádiva do
seu metabolismo.
Os centros de força
A cultura milenar do
oriente registra em seus livros sagrados a existência de centros
de força ou chacras, de localização constante no
corpo espiritual de todos nós. Eles se localizam no
cérebro e em plexos distribuídos pelo nosso corpo nas
regiões da laringe, do estômago, do baço, do plexo
celíaco relacionado com o trato digestivo e região
genital.
São em número de dois no cérebro, o chacra
cerebral localizado na região frontal e o chacra
coronário nas regiões centrais do cérebro.
Os lobos frontais
passaram por um processo extraordinário de expansão
quando se iniciou a evolução do ser humano na Terra. O
lobo frontal é a região que mais nos distingue do
cérebro de um chimpanzé. Estão relacionados com
nossos pensamentos abstratos, com nossa capacidade de classificar os
objetos, de organizar nossos atos e programar nosso futuro. Sem o lobo
frontal o homem se torna irresponsável, perde a capacidade de
organizar as coisas num ambiente, deixa de se preocupar com os outros,
pode se tornar jocoso e não percebe a gravidade da
situação em que vive. É o lobo frontal o que mais
nos torna humanos.
André Luiz nos
diz que o Chacra cerebral, de localização frontal nos
permite estar em união com as esferas mais altas que direcionam
nossos destinos na Terra. Através da oração,
projetando a súplica piedosa ou o agradecimento sincero,
mantemos contato com os seres sublimes que nos orientam e protegem.
Na região
coronária podemos apontar três níveis
estratificados anatomicamente. O córtex, os núcleos da
base e o diencéfalo. O córtex cerebral da região
coronária, se relaciona com a atividade motora que nos facilita
os movimentos voluntários. Nos núcleos basais
(tálamo, putamem, globo pálido e caudado) são
organizados nossos movimentos automáticos, que nos permitem
realizar a respiração, a deglutição, a
mastigação e a marcha, para citar exemplos fáceis
de compreendermos. E, finalmente, o diencéfalo reune um
agrupamento de células que desempenham papel
importantíssimo no controle de nossas funções
metabólicas, intimamente associadas a nossa sobrevivência.
No hipotálamo, que compõe parte importante do
diencéfalo, são produzidas dezenas de substâncias
que controlam a atividade das nossas glândulas, funcionando como
estimuladores da produção de hormônios na
hipófise, na tireóide, na supra-renal, nos ovários
e nos testículos entre tantas outras glândulas.
André Luiz
ensina que no chacra coronário estão situadas as
forças que mantém em equilíbrio a atividade dos
trilhões de células que obedecem nosso comando mental,
mantendo a forma e as funções do nosso corpo
físico.
Os milhares de anos
que nos separam do espiritualismo oriental não trouxeram maiores
esclarecimentos à Ciência Médica, que não
consegue identificar em seus fundamentos qualquer sinal da
existência dos chacras. Mesmo assim, convém considerarmos
alguma hipótese para tentarmos relacionar os chacras com a
atividade cerebral. É clássico estudarmos o
cérebro em seu aspectos modulares destacando as
funções motoras, sensoriais, linguagem, memória,
cálculo, emoções entre tantos outros. Essas
atividades são processadas por circuitos limitados a uma
determinada área cerebral. Existe, porém, um outro
arranjo funcional que a neurologia destaca como um conjunto de
agrupamentos neurais que exercem sua ação de modo difuso,
incluindo múltiplas vias neurais e suas áreas de
repercussão. É o caso, por exemplo, dos sistemas de
ativação ascendente que tem a propriedade de nos manter
alertas ou em pleno sono.
De maneira
simplificada, podemos considerar pelo menos três sistemas de
atuação global, habitualmente rotulados de “sistemas
modulatórios de projeção difusa”. O sistema
hipotálamo-secretor, o sistema neurovegetativo e o sistema de
relação com neurotransmissores como o
dopaminérgico, o seratoninérgico e o
noradrenérgico, estando os três fortemente relacionados
com transtornos mentais diversos. São eles que, nesse artigo,
queremos sugerir, como hipótese, estarem relacionados com os
chacras cerebral e coronário.
Considerando os
chacras que se expressam no cérebro, podemos notar sua
coincidência com os “sistemas de atuação difusa”.
No chacra frontal, predomina o sistema dopaminérgico
responsável pela expressão do pensamento abstrato e
insersão na realidade física. Doenças como a
epilepsia e as demências frontais levam a uma
deteriorização da mente desses pacientes que se tornam
completamente dissociados do mundo físico em que vivemos. Na
região do chacra coronário, vimos o significado do
controle endócrino realizado pelo eixo
diencéfalo-hipofisário. Essa atividade glandular
orquestrada é indispensável para a
manutenção do nosso metabolismo, sem o qual a vida nos
seria impossível.
Índice
Reencarnação de Emmanuel, Alvaro
Justi, Brasil
Estive lendo o último boletim e
a pergunta sobre a reencarnação de Emmanuel trouxe-me um
questionamento:
"A reencarnação de um
Espírito dito de elevada luz, ou entendimento, o torna
necessariamente um colaborador da transição para
Mundo de Regeneração pela qual a Terra esteja
passando ou iniciando?"
"Será que
o "benefício" do esquecimento ocorre em diferentes
níveis, conforme o grau de evolução do
Espírito e sua missão na reencarnação?"
Fiquem com Deus.
Álvaro.
_________
Olá Alvaro,
Efetivamente já estamos
no processo de transição, os sinais são visiveis
nas transformações pelas quais a humanidade vem passando,
os grandes conflitos morais que vemos são decorrentes dela. O
mundo velho aos poucos é
substituído pelo novo. O mal que parece predominar vai aos
poucos sendo contido e transformado pelo bem que reage. Veja que mesmo
nos fatos mais trágicos de nossos dias, as intermináveis
guerras que afligem populações inteiras, há uma
forte reação da opinião pública mundial. Se
há mãos que matam, há mais ainda as que salvam,
que enviam remédios, que se mobilizam para minimizar o
sofrimento das vitimas, que se indignam e se mobilizam pela Paz. No
passado não era assim.
A transição é a fase das provas, em que os
espíritos tem a liberdade de optar pelo velho mundo ou pelo
novo, e o mundo de regeneração se construirá pela
opção da maioria aos caminhos do bem. Os que optarem pela
permanência nos hábitos milenares de crueldade e
egoísmo selvagem serão, de forma natural pelas leis da
vida, realocados em mundos onde encontrem populações que
se afinem com a sua situação espiritual.
Pelo que os espíritos vem informando, desde a época da
Codificação Espírita, o processo é
gradativo. Não haverá um
corte brusco, em que dormiremos em um mundo de "expiação
e provas" e acordaremos milagrosamente em um mundo de
"regeneração".
A reencarnação de um espírito elevado, nesta fase
de transição, contribui para o processo de
transformação. Um ser iluminado é, pela
própria definição, aquele que já atingiu um
nível de compreensão da vida que o impulsiona a trabalhar
pelo bem do próximo. Mesmo que não esteja ativamente
engajado em um movimento religioso, pelo exemplo de vida, transforma os
seres ao seu redor.
Quanto a última pergunta, a pesquisa científica
espírita contém registros de casos em que o grau de
esquecimento do passado varia. A história também traz
relatos de grandes figuras que declararam lembrar-se de suas
existências anteriores. Pitagoras e Buda são dois
exemplos. Sem dúvida o grau de evolução do
espírito e a missão a que se propôs são
fatores que influenciam o esquecimento durante o processo de
reencarnação.
Muita Paz,
Carlos Iglesia
Índice
AÇÃO 2.000 - A VISÃO ESPÍRITA DA
NOTÍCIA, ADE-SP, Brasil
PROGRAMA
DA ASSOCIAÇÃO DE DIVULGADORES DO ESPIRITISMO DE
SÃO PAULO.
Programa - sábado - dia 29 de julho de 2006 - pela REDE
BOA NOVA DE RÁDIO
Grande São Paulo: AM 1450. Sorocaba e Região
Sudoeste-SP: 1080 - Brasil : Via Parabólica:
Leiloação TV ( Canal do Boi ) Internet: www.radioboanova.com.br
Tel. 0880.995011. Reprise no dia 30 às 19.
Assunto a ser analisado: MEDIUNIDADE NA MÍDIA -
FALANDO COM O ALÉM - Matéria
extraída da Revista ISTOÉ, de 26 de julho/2006, de
autoria dos jornalistas Celso Fonseca, Eliane Lobato e Ricardo Miranda,
a ser comentada pelos comunicadores de ADE-SP, Milton
Felipeli,TarcisioBasílio, Ivan Franzolin, Leonardo Kurcis,
Aglaê Silveira.
Direção : Éder Fávaro
Ouça no domingo, dia 30, pela mesma emissora, o programa
Diálogos Espíritas, a entrevista com Vinicius Guarnieri,
filho do conceituado jornalista e poeta espírita ,
Eurícledes Formiga,
desencarnado em maio de 1983.
Índice
Dia
Nacional da Imprensa Espírita, ABRADE, Brasil
Foi por ocasião do
8º Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores
Espíritas – CBJEE, realizado em Salvador, na Bahia, em 1982, que
se fixou o dia 26 de julho como o Dia Nacional da Imprensa
Espírita, numa homenagem à data de nascimento de Luis
Olímpio Telles de Menezes.
Telles de Menezes, como ficou
mais conhecido entre os espíritas, é o introdutor do
Espiritismo no Brasil e também da imprensa espírita. Em
17 de setembro de 1865, Telles de Menezes fundou, igualmente em
Salvador, o Grupo Familiar do Espiritismo, o primeiro centro
espírita do País. Não ficou por aí. Sua
experiência como redator e diretor do jornal “Época
Literária” certamente foi o elemento motivador para que ele
criasse o primeiro jornal espírita brasileiro “O ECO
D’ALÉM TÚMULO – monitor do Espiritismo no Brasil”, em
1869.
Em discurso de anúncio
do aparecimento do jornal, em 8 de março de 1869, Telles de
Menezes, em parte dele, destacava que “A nós, que nos achamos
hoje reunidos, constituindo, naturalmente, o Grêmio dos Estudos
Espiríticos na Bahia, e a quem uma certa vocação
do Alto cometeu o empenho desta árdua missão,
árdua e até espinhosa, sim, mas irradiante de bem
fundadas esperanças, incumbe, pelos meios que de mister é
serem empregados, propagar essa crença regeneradora e
cristã, fazendo-a chegar indistintamente a todos os homens; e o
meio material que a Providência sabiamente nos oferece para levar
rapidamente a palavra da verdade à inteligência e ao
coração de todos os homens, é a Imprensa”.
De fato, não foram
fáceis aqueles dias para Telles de Menezes, pois uma
idéia nova, originalíssima, chegava ao País e
batia de frente com as crenças dominantes da época, o
Catolicismo Romano, que era a religião oficial do Estado
brasileiro. Por mais de uma vez, teve ele a necessidade de defender a
nova filosofia do clero que a rejeitava sistematicamente.
Telles de Menezes foi o
primeiro presidente da Associação Espírita
Brasileira que tinha como objetivo o desenvolvimento moral e
intelectual do homem e a exemplificação da caridade
cristã baseados na filosofia espírita.
Em 16 de março de 1893,
aos 79 anos, no Rio de Janeiro, Telles de Menezes retornava à
dimensão espiritual possivelmente com a consciência do
dever cumprido.
Toda esta trajetória de
vida mais que justifica a escolha de Luis Olímpio Telles de
Menezes como patrono da imprensa espírita brasileira e o dia 26
de julho como sua data comemorativa fazendo eco hoje ao
propósito de levar a toda gente a idéia imortalista do
ser.
ABRADE –
Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo
Índice
O Aborto: Aspectos Jurídico, Médico e
Espiritual, IPEPE, Brasil
Caro(a) amigo(a),
O Instituto de Intercâmbio do Pensamento Espírita
de Pernambuco (IPEPE), que tem como a sua razão de ser
interligar o pensamento espírita às diversas áreas
do conhecimento humano, colaborando para a cidadania e a paz, convida
você para participar do seguinte evento:
Tema --> O Aborto: Aspectos Jurídico, Médico e
Espiritual.
Expositores -->
1. Sr.
José Luiz de Oliveira Júnior (Promotor de Justiça).
2. Sr. Ronaldo Dantas Lins (Médico).
3. Sra. Rosa de Lima (Bióloga).
Data --> 16 de agosto de 2006 (Quarta-feira).
Horário --> 19:30 às 21:30h
Local --> Auditório da Faculdade de Ciências
Humanas de Pernambuco (Av. João de Barros, 561, Boa Vista,
Recife-PE).
A entrada é franca. Aguardamos a sua presença.
Instituto de Intercâmbio
do Pensamento Espírita de Pernambuco (IPEPE)
Rua Miranda Cúrio, nº 101, Encruzilhada, Recife-PE.
CEP: 52041-570
www.ipepe.com.br
/ ipepe@ipepe.com.br