Boletim GEAE
Grupo de Estudos
Avançados Espíritas
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Fundado em 15 de outubro de 1992
Boletim Quinzenal de Distribuição
Eletrônica
"Fé inabalável
é somente aquela que pode encarar a razão, face a face,
em todas as épocas da humanidade", Allan Kardec
Ano 12 -
Número 479 - 2004
3 de agosto
de 2004
Dai a César o
que
é de César
Como está no editorial do
Boletim 478,
vivemos
um período histórico em que a Ciência tem
condições de atuar profundamente em campos da vida que
sempre foram considerados sagrados. Também defendido no
editorial está o compromisso da Doutrina Espírita com o
uso da Razão e, portanto, com o respeito aos paradigmas
científicos. A Doutrina Espírita reconhece na
Ciência o
ramo do saber dedicado ao estudo da realidade material e valoriza seu
progresso.
Por outro lado, não podemos
deixar de
reconhecer que a Doutrina também nos mostra panoramas mais
amplos de ação para o ser humano. A jornada terrestre
não começa no berço nem termina no túmulo.
Somos espíritos imortais em trânsito da ignorância
para a luz, das limitações para a
perfeição, do sofrimento para a felicidade. Neste caminho
evolutivo estamos sujeitos as leis físicas e às leis
morais,
estas últimas não no sentido de imposições
dogmáticas do certo ou do errado, mas no sentido de normas que
harmonizam o ser ao mundo que o cerca, de
leis de equilíbrio que conduzem o aprendizado e
levam o espírito adiante na escala evolutiva.
As leis morais no geral - e a lei de
Causa e
Efeito em particular - do mesmo modo que as leis físicas, atuam
de forma automática. Não há necessidade de
tribunais divinos. Assim, o ser que provoca o sofrimento alheio
ingressa em uma situação de desequilíbrio que
não cessará enquanto mudanças substancias de
comportamento não ocorram e as devidas ações
compensatórias sejam tomadas.
Pois bem, a Ciência nos
descerra os
conhecimentos da matéria e a Doutrina Espírita os do
mundo espiritual. Um mostra o que "podemos" fazer, a outra o que
"devemos" fazer para atingir a felicidade. Podermos fazer alguma coisa
não significa necessariamente que devamos fazê-la, pelo
menos, não que a faremos impunemente frente às leis
morais.
E a Razão nos diz que, se o
ferramental da
Ciência é extraordinário no que se refere a
capacidade de entender o mundo fisico, é muito pobre - ou
totalmente nulo - para definir uma conduta ética. É este
o campo da filosofia e da religião por excelência. E, mais
ainda, a Razão também nos mostra que os cientistas
são seres humanos, vivendo em uma sociedade
competitiva e materialista, e portanto não
são tão isentos de motivos econômicos e
políticos como a "visão popular" acredita.
Portanto, ao Espírita cabe ter
sempre em
mente que se a Fé verdadeira não teme encarar frente a
frente a Razão, também não teme questionar a
Ciência quando esta extrapola seus limites naturais. A
Ciência cabe desvendar os mistérios da natureza, mas
não lhe cabe anular a dignidade do ser humano ou revogar a
sacralidade da
vida.
E neste ponto lembramos como exemplo
a
questão das células tronco ou do aborto de fetos
mal-formados. Até que ponto não existem outras
saídas além das que a Ciência está propondo
neste momento e que se chocam com as convicções de quase
todas as Religiões? Será que os interesses
econômicos não estão cegando os cientistas que
apregoam a desclassificação do embrião como ser
humano em detrimento de outras alternativas, talvez menos
rentáveis?
Por exemplo, lembremos que não
há
Espírita que desconheça o poder curativo dos passes
magnéticos, que são aplicados desde a antiguidade,
inclusive por Jesus. Não
haverá uma tecnologia possivel por detrás destes
fenômenos que substitua vantajosamente as "milagrosas" promessas
das pesquisas carissimas com células tronco?
Enfim, este texto é apenas um
lembrete de que
na questão da Fé e da Razão não se deve
cair na posição extrema de achar que a Ciência
sempre está com a Razão em detrimento da Fé.
Não foram poucas vezes na história recente que este
balanço foi desfavorável à
Ciência. Basta lembrar que os horrores cometidos nas guerras do
século XX só foram possiveis porque a Ciência
estava a seu serviço, criando novas e mais poderosas formas de
destruição.
Muita Paz,
Os Editores
Editor GEAE
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Um
Diálogo Fraterno sobre a Ciência & Espiritismo IV
(Continuação do Artigo iniciado no
Boletim 476)
10) O que é uma teoria
ciêntifica? O que é uma lei fisica?
[Ademir]
Pelo exposto acima,
uma teoria científica confunde-se com a própria
noção de paradigma. Por exemplo, a idéia e
posteriores desenvolvimentos em evolução natural em
biologia, constitui um teoria científica. O modelo padrão
na cosmologia é uma teoria científica etc.
Uma lei física (ou lei da
física) é um elemento de
uma teoria científica. Uma lei não existe separadamente
de um paradigma. Não tem sentido em falar da lei da gravidade
fora da mecânica. Uma lei pode ser um princípio do
paradigma ou lei complementar. Por exemplo, a lei de ação
e reação é uma lei de princípio. Já
a lei ou modelo quadrático para força exercida pelas
molas é uma lei complementar. No Espiritismo podemos dizer que a
evolução espiritual é um princípio,
enquanto que aplicação particular dessa lei - a lei da
reencarnação - é uma lei complementar.
11) Aparentemente a fisica se
preocupa em responder o "como é" do Universo e não o "que
é", muito menos o "porquê" dele? Qual a razão deste
afastamento entre fisica e filosofia?
[Ademir]
Rigorosamente falando,
a visão do mundo específica gerada pelo paradigma
só diz respeito (exclusivamente) aos fenômenos que ele
pretende tratar. É possível que existam fenômenos
comuns pertencentes a áreas diferentes - como no caso da
física e da astronomia, da física e da biologia etc. Cada
ciência assim trata esses fenômenos de maneira particular
sendo que seus cientistas podem apresentar visões diferentes com
relação ao tratamento de um problema específico.
Um físico vê uma célula neuronal de forma diferente
de um biólogo.
Dependendo do profissional - como
indivíduo - é
possível que emita opiniões diferentes em
relação aos sistemas que pesquisem. A crença acaba
dependendo muito da maneira particular de se ver cada sistema natural
que, por sua vez, é orientada por cada paradigma particular.
Mas, repetimos a crença não pode ser confundida com
ciência pois é derivada como uma
interpretação do paradigma. Esse por sua vez não
especifíca como uma crença deva se formar.
As questões sobre o
"porquê" dentro da física (por
exemplo) carece de sentido justamente por não ter equivalente
(ou não ser prevista) pelo paradigma. A tarefa principal da
atividade científica é a adequação
empírica da teoria ou modelo e a previsão de novos fatos.
Para exercer essa tarefa, os elementos são dados como
existentes, a cogitação de sua razão de ser
está além dos objetivos do paradigma.
Mas, a medida que a ciência
evolui, as descrições
da realidade tornam-se cada vez mais complexas. Em particular nasce uma
idéia de que todos os fenômenos naturais poderiam ser
"reduzidos" em sua essência a leis cada vez mais primitivas. Para
orgulho dos físicos, todas as leis das outras ciências
poderiam ser reduzidas às da física.
Assim como as leis da química
podem ser reduzidas às leis
da física, as leis da biologia podem ser reduzidas inicialmente
às leis da bioquímica que se reduzem as da física.
E assim por diante, incluindo sistemas muito mais complexos como o
indivíduo, família e países inteiros (adentrando
nas áreas humanas). Esse exercício não é
objetivo da atividade científica, ainda que alguns
indivíduos trabalhem nesse sentido. Por
extrapolação dessa possibilidade, chegariamos no final
com um conjunto de leis físicas - especificadas por um paradigma
final - que seria capaz de explicar qualquer fenômeno natural sem
referência à área de pesquisa. Seria uma base
absoluta para o conhecimento a começar a adimitir a
proposição de "porquês" para sua
fundamentação.
[Alexandre]
Existe uma
discussão sobre as razões pelas quais a física
não lida com as "causas primárias". Me parece que o
problema é que esse tipo de causa - que leva a existência
de Deus - não pode ser verificada através dos fatos. A
idéia é que não podemos verificar se uma
hipótese para a causa é verdadeira ou não. Creio
eu que no caso de algo absoluto como é Deus, não
será possível obter algum tipo de "prova".
Vou dar um exemplo da complexidade
desse assunto. Mikio Kaku, no livro
Hiperespaço, discute o princípio antrópico (que
diz que as coisas existem por causa do ser humano). Uma das
implicações dessa idéia é a
existência de Deus. Existe uma constatação de que
se as constantes do Universo fossem um pouquinho diferentes, a vida
não existiria e nós não estariamos aqui debatendo
isso. Então, isso sugere a existência de um Criador.
Mas, recentemente, também
segundo Kaku, a partir da proposta de
Hawking de que o Universo possui uma função de onda
formada por contribuições de infinitos Universos
paralelos. Um cientista de Harvard provou que as conexões entre
esses infinitos universos além de serem responsáveis pela
manifestação do Universo que nós conhecemos, eles
seriam responsáveis por essas constantes da física.
Isso põe de lado, novamente, a idéia de um Criador. Isso
mostra que não são afirmativas simples e diretas que
atestarão a existência de Deus no ponto de vista
científico.
Logicamente que a gente sempre pode
questionar qual a causa
primária dessas coisas. Mas a dificuldade é que o uso de
um argumento para dizer que Deus existe pode ser rebatido no futuro.
Acho que a melhor forma de se
responder a essa questão, foi dada
pelos espíritos e discutida por Kardec.
12) Dadas as respostas as
questões acima, como seria possivel enquadrar o
"espírito" e o "plano espiritual" dentro das teorias e leis da
fisica?
[Ademir]
Minha opinião
pessoal é de que, no momento, não há possibilidade
de enquadrar conceitos como "Espírito" e "Plano Espiritual" no
arcabouço teórico das leis da física. Acho
igualmente improvável que se possa fazê-lo também
com outras ciências tais como a Biologia ou Química.
Acrescento que corre-se um risco muito grande em querer, a todo custo,
fazer esse enquadramento de qualquer forma.
[Alexandre]
Eu não
enquadraria o “espírito” nas leis da física, pelo menos
como as de hoje, mesmo com todo os progressos que tivemos no
último século. Não considero ser consistente tanto
com o Espiritismo quanto com a física atribuir ao
princípio inteligente propriedades que são válidas
para a matéria inanimada por mais que essas propriedades,
estudadas pelas teoria modernas, gerem em nós a
sensação de algo “místico”, “imaterial”, etc.
Já a matéria
fluídica que compõe o
perispírito e o mundo espiritual poderiam, em princípio,
ser estudadas utilizando-se idéias inspiradas pelos paradigmas
da física. Mas isso não se faz de forma simples como
expor as idéias que nos vém a mente e que parecem fazer
sentido. É preciso estudar muito tanto as teorias físicas
quanto os conceitos espíritas de modo a produzir algo
consistente, isto é, sem contradições e que possa
ser verificado por algum tipo de fato.
Porém, num outro aspecto, eu
sinto muita falta de estudos que
caracterizem os fluídos espirituais como objetos
macroscópicos para depois proporem-se modelos e teorias para a
estrutura da matéria fluídica. O que temos visto
é, por causa da “moda” de se falar em teoria quântica,
vários autores propõem teorias para a estruturas dos
fluídos de forma muito qualitativa sem possibilidade de
analisar, por exemplo, o que Niels Bohr chamou de “principio de
correspondência” que diz que a teoria quântica deve
apresentar os mesmos resultados da teoria clássica nos limites
macroscópicos. Se nem sabemos ao certo como os fluídos se
comportam em quantidades macroscópicas como saberemos se uma
proposta para a sua estrutura mais íntima é
válida. As pessoas as vezes se esquecem de que a teoria
quântica surgiu para explicar certos fenômenos em escala
macroscópica (a história da radiação do
corpo negro).
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Aborto,
Christiano Torchi, Brasil
“Não
matarás”. (Êxodo, 20:13)
Aborto
é a
interrupção da gravidez, com a conseqüente morte do
produto da concepção. Segundo
projeções estatísticas, cerca de 10 a 12% de todas
as gestações terminam em aborto espontâneo. A
legislação penal brasileira considera o aborto
voluntário como infração penal, nos seguintes
casos: aborto provocado pela gestante; aborto provocado por terceiro,
sem o consentimento da gestante; e aborto provocado por terceiro, com o
consentimento da gestante.
O aborto voluntário somente
é
permitido, pela legislação penal brasileira, nos casos de
perigo de vida para a gestante e nos casos de estupro. A Doutrina
Espírita admite o aborto apenas em uma situação: na hipótese de a gravidez
representar perigo
para a vida da gestante (LE, 359). No caso do estupro, deve ser preservado o
direito do inocente que está para nascer. Se a mãe
não desejar o fruto daquele relacionamento espúrio
(ilegítimo), que dê a luz à criança e depois
a entregue para adoção, se
conseguir. Não é raro acontecer que a mãe
termine apegando-se amorosamente à criança, a
princípio rejeitada, que geralmente se transforma em arrimo (suporte) material e moral da
mãe nos dias de sua velhice. Geralmente, o estupro, sendo
resultante da lei de causa-e-efeito, representa uma
expiação para a mãe e para os familiares, que
terão uma grande oportunidade de superar, juntos, as
dificuldades e os sofrimentos.
Em 1980, calculava-se que se
praticava, no Brasil,
cerca de um milhão de abortos por ano. Segundo estimativas de
1991, esse índice teria subido para cerca de cinco
milhões de abortos por ano. Note-se que tais dados foram tomados
com base no internamento ou morte da gestante. Acredita-se, por isso,
que o número de abortos praticados seja muito maior do que se
pensa.
Na Europa, o problema assume
níveis
catastróficos. Todos ou quase todos os países da Europa
já aprovaram leis permissivas do aborto, sob a
alegação de que a vida começa com o nascimento e
não na concepção (fecundação ou
união do esperma com o óvulo) e que cabe à mulher
dispor sobre o seu próprio corpo.A Itália detém o
recorde de crescimento negativo da população. Isso causa
problemas econômicos, em face do envelhecimento da maioria
aposentada, sem o correspondente crescimento da massa trabalhadora e
conseqüente respaldo da contribuição
previdenciária, incluindo o consumo e o serviço militar.
Entretanto, nem
tudo que é legal é moral. O aborto é um ato
de covardia, um assassinato praticado contra uma criatura indefesa.
Pior que isso, é um crime contra a Natureza, uma vez que o
direito de nascer é de Procedência Divina. Não cabe
a criatura alguma a faculdade de obstar esse direito, extinguindo a
vida de um ser em formação. A vida é um bem indisponível,
da qual somos meros usufrutuários (ver item 7.4.4).
A união
do
Espírito ao corpo inicia-se no momento da
fecundação, mas só se completa por ocasião
do nascimento (LE, 344; OQE, p. 197). Portanto, desde o
início da gestação, já há um
Espírito ligado ao ovo. O abortamento significa a sua
expulsão de forma violenta, portanto um crime, pelo qual
respondem os que praticam a decisão de efetivá-lo e os
que o executam (LE, 357 e 358).
No Velho Testamento, o mandamento da
lei moral ainda
em vigor preconiza o “não matarás”. Com que direito
então vamos condenar um inocente, que tem o mesmo direito
à vida que nós encarnados?
O
aborto frustra o
trabalho de verdadeiras equipes espirituais que se coordenam no
esforço abnegado para o êxito do processo
reencarnatório.
Às vezes, a criatura a ser
abortada pode ser
um missionário que deveria reencarnar para cumprir uma tarefa
essencial à humanidade, como foi o caso de Bethoven, cujos
quatro irmãos mais velhos nasceram todos com problemas
sérios de saúde, mas nem por isso sua mãe
consentiu com a proposta indecente de aborto do quinto filho, que veio
a trazer uma contribuição inestimável para o
mundo, no campo da música, que é a linguagem da alma (OP,
Feb, p. 174-185). Independente da missão a ser desenvolvida pelo
Espírito, uma vez que todo ser tem uma tarefa a cumprir na
sociedade, por mais simples que seja (LE, 573), o aborto deve ser
evitado.
Mesmo diante da possibilidade de o
filho nascer com
deformidades físicas, como, por exemplo, no caso da hidrocefalia
(presença anormal de líquido no cérebro) e da
anencefalia (ausência do cérebro físico), a
Doutrina Espírita não recomenda o aborto, que, muitas
vezes, é autorizado, inadvertidamente, por magistrados
desconhecedores das leis naturais em estudo. Não há acaso no processo
reencarnatório, pois as leis divinas obedecem a um planejamento,
tendo em vista a reeducação e a felicidade das criaturas.
Na maioria das vezes, as deformidades físicas fazem parte do programa expiatório¹ do
reencarnante. Interromper a gravidez, nestas condições,
é impedir o resgate do Espírito e dos próprios
pais, que igualmente não sofrem em vão ou imerecidamente.
É muito mais sensato enfrentar
a gravidez, em
qualquer situação, do que praticar um crime dessa
natureza. Além da
consciência tranqüila, os pais receberão a ajuda
necessária do Criador para cumprir o seu papel (ver item
7.3.4).
Desde que as criaturas se permitem a
comunhão
sexual, é justo que se submetam ao tributo da responsabilidade do ato livremente praticado.
Várias são as causas do aborto. Excetuada a
questão de o nascimento representar perigo à vida da
mãe, a raiz do mal estará sempre no egoísmo, no materialismo e na ignorância. Muitas criaturas
optam pela prática do aborto por questões de vaidade.
Há relatos médicos, informando que certas mulheres pedem
o aborto por questões estéticas, outras por
questões relacionadas ao prazer sexual, escolha do sexo da
criança etc. O preconceito da família e da sociedade
contra as mães solteiras, principalmente as jovens
inexperientes, também tem contribuído para aumentar as
estatísticas do aborto.
É importante o controle da natalidade, mas deve ser
feito sem violentar o direito de outrem. É preferível
evitar a gravidez por meio de métodos contraceptivos, com
acompanhamento médico, do que praticar o aborto, quando uma vida
palpita plena de esperança, no seio materno.
Na maioria das vezes, a violência contra o
feto gera ódio e revolta, que se estende por longos
períodos, conduzindo a processos
obsessivos de difícil solução (item 7.3.3).
O aborto criminoso produz na
organização perispirítica da mulher, isto
é, no
perispírito,
matriz do corpo físico,
grande
traumatismo, desequilibrando as funções de
determinados centros vitais, principalmente o
centro genésico (item
5.3.3.2), afetando os
órgãos
reprodutores femininos, cujos efeitos podem se fazer sentir em
mais de uma encarnação.
Se o Espírito abortado for
vingativo,
inconformado com a oportunidade que lhe foi subtraída de
retornar à vida física, imanta-se aos centros vitais da
mãe e tudo faz para subjugá-la à sua vontade,
enfraquecendo-lhe as resistências psicofísicas e
emocionais, podendo, em alguns casos, levá-la à demência ou ao suicídio.
O jurista Ives Gandra da Silva
Martins, em artigo
contrário ao aborto, transcreveu trechos de uma sentença
proferida pela Suprema Corte dos EUA em 1857, ano em que surgiu na
França O
Livro dos Espíritos. Sete dos nove magistrados votaram a
favor da tese de que o negro não era uma pessoa humana e, como
tal, pertencia ao seu “dono”. “Mesmo
que possua um coração e um cérebro e seja tido
biologicamente como humano - decidiu o Tribunal - um escravo não
é pessoa perante a lei”. Por conseguinte, podia-se
comprar, vender e matar os escravos, como se fossem coisas. Por volta
do século V, a Igreja Católica discutia se a mulher tinha
alma ou não.
Atualmente, estes argumentos parecem
uma piada de
mau gosto. Isso comprova que o desenvolvimento intelectual,
tecnológico e econômico, próprio dos países
do chamado Primeiro Mundo, nem
sempre está de acordo com o avanço moral que se espera de
uma nação civilizada (LE, 751) e que as
transitórias leis humanas, ao contrário das divinas,
são mutáveis e apropriadas a cada época.
Apesar disso, naquele mesmo
país (Estados
Unidos da América), a Suprema Corte admitiu o aborto, em
22.01.1973, sob alegação de que o feto não era
pessoa e como tal detentora de direitos, o que demonstra o
desconhecimento das leis espirituais que regem a vida humana.
O ginecologista norte-americano Dr.
E. Nathanson,
ex-diretor da maior clínica abortista do mundo, que praticou,
pessoalmente, cerca de 5.000 abortos e supervisionou outros 60.000,
felizmente, reconheceu o seu lamentável engano, confessando,
inclusive, os métodos
desleais e criminosos com que eram manipuladas e fraudadas as
pesquisas, nos Estados Unidos, para o efeito de sensibilizar a
opinião pública e o Congresso, para obter a
aprovação de leis abortivas.
Esse arrependimento se deu depois que
ele se
especializou em fetologia e
pôde constatar, cientificamente, que o feto é uma criatura humana
e não apenas um amontoado de carne. Com o desenvolvimento da
Medicina, pela ecografia,²
foi possível realizar a filmagem do comportamento do feto, no
momento da prática abortiva.
Graciela Fernández Raineri, no
livreto “Deixem-me viver”,³
com base
nas experiências narradas pelo Dr. Nathanson, descreveu a
reação de um ser indefeso e encurralado no útero
materno, no momento do aborto:
“Vi o filme
médico ‘O Grito Do Silêncio’, apresentado pelo doutor E.
Nathanson, famoso médico ex-abortista norte-americano. Ele
mostra, mediante uma ecografia realizada na mãe no momento do
abortar, o que sucede com esse ser que - apenas agora se sabe com
certeza científica - já tem todas as
características próprias da vida humana: capacidade sensitiva
à dor, ao medo e apego à vida. Ao vê-lo, acreditei ser uma
obrigação social divulgá-lo, porque todos
(sobretudo as mães) têm o direito de saber o que realmente
sucede em um aborto.
Em instantes
prévios à operação abortiva, se vê o
feto (neste caso verídico, de doze semanas) com movimentos
calmos, colocando o polegar na boca de vez em quando, totalmente
tranqüilo nesse ambiente de paz, como é o claustro materno.
Ao introduzir o abortista no útero o primeiro elemento
metálico procurando a bolsa amniótica para seu
rompimento, o novo ser perde seu estado de tranqüilidade. Seu
coração se acelera enquanto tenta movimentos nervosos de
mudança de lugar. A bolsa é rota e se introduz o
instrumento de aspiração. É notório que
nenhum dos elementos metálicos tocou ainda no feto e, no
entanto, ele pressente algo anormal e terrível próximo a
lhe suceder, porque agora muda de
lugar em um ritmo enlouquecido para os lados e para cima, em um
desesperado intento de escapar. Seu ritmo cardíaco se
eleva mais ainda. Quando o metal já está quase a
tocá-lo, encolhe todo o seu
corpinho até o limite superior do útero e sua boca se
abre desmesuradamente. Aqui é alcançado pela
aspiradora, que desde suas extremidades inferiores o vai succionando e
até o destroçando,
até ficar somente a cabeça,
que não passa pelo conduto de aspiração. Esta
é triturada, então, com uma espécie de tenaz que
vai retirando os pedaços do que foi um ser humano aterrorizado,
que ainda mesmo sob tamanha
desigualdade de condições, fez o impossível
para não morrer e, no instante final, abrindo sua boca ao máximo,
como um último intento de expressão humana - ainda
desconhecida e prematura, porém sem dúvidas com o instinto de sua natureza -, de pedir
auxílio... a quem?
Eu, pessoa
humana,
que ascendi à maravilhosa realidade da vida e posso gritar e
expressar minha vontade, empresto hoje minha voz a todos esses seres
humanos que, ao serem abortados, quiseram gritar solicitando a vida,
abrindo sua boca, porém... ainda não tinham voz! Não é um atitude pessoal
subjetiva. Investiguem vocês. É científica e
humanamente real. Em nome de todos esses inocentes, eu
peço a quem competir que projete este filme nos últimos
anos secundários de todos os colégios de mulheres e
homens, nas universidades etc., a fim de que se faça conhecer
por todos os meios isto que faz a própria essência da
pessoa humana; seu inalienável direito à vida”.
(Destacamos).
Atualmente, as técnicas
modernas permitem
inclusive o tratamento das enfermidades do feto no interior do
útero, o que acentua ainda mais o direito à
preservação da vida, a partir da fecundação.
Aquelas criaturas que já
praticaram o aborto
ou foram por ele responsáveis não devem se traumatizar
ante estas notícias. O grau de culpabilidade é maior ou
menor, de acordo com a consciência do ato. Não que
possamos invocar o desconhecimento das leis divinas para nos eximirmos
de nossas responsabilidades, pois nesses casos o rigor das Leis divinas
é atenuado. Não! Mas, o
arrependimento sincero e a vontade poderosa de reparar o erro permite
à criatura reabilitar-se ante as Leis Divinas, porque
Deus é, acima de tudo, Misericórdia, Bondade e
Justiça infinitas.
O primeiro passo é arrepender-se sinceramente do que
fez, para não mais reincidir no mesmo erro; depois, procurar fazer o bem da forma como puder,
como, por exemplo, auxiliando outras crianças, através da adoção
direta ou indireta,4 ou por
qualquer outro meio lícito.
Enfim, praticar a Caridade como
quiser e puder,
porque “o amor cobre a multidão
de pecados” (I, PEDRO, 4:8), isto é, o bem praticado hoje neutraliza os efeitos
do mal cometido ontem.
Nota sobre
o Artigo e seu Autor: O artigo acima está
no livro ainda não publicado, o qual é também de
autoria de Christiano Torchi,
advogado e dedicado trabalhador da causa espírita em Campo
Grande, Mato Grosso do Sul, o qual tem como título (ainda
provisório) Introdução
ao Conhecimento da Doutrina Espírita.
Referencias:
¹ Programa
expiatório é o planejamento das dificuldades e
sofrimentos pelos quais o Espírito terá de passar, como
forma de iniciar o processo que antecede a reparação
dos erros cometidos.
² Ecografia
ou ultrassonografia é um
exame complementar (auxiliar)
no qual se visualiza os órgãos internos através
de imagens indiretas. Funciona como um radar de submarino ou
avião.
O aparelho emite sons de alta freqüência e os
recebe de
volta. Dependendo da distância e do tamanho dos elementos a
serem examinados se obtêm diferentes tons cinza ou colorido,
conforme o tipo de aparelho utilizado.
³ 1994,
janeiro, p. 20-21.
4 A
adoção indireta
é uma forma de auxiliar as
famílias carentes ou as mães solteiras a criarem seus
filhos, colaborando para que tenham uma vida mais digna.
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Memória
Espírita em DVD - Disco de Vídeo Digital
Aproveitando as modernas
técnicas de conservação
de imagens, a Assessoria Pró-Memória da USE está
fazendo um convênio com a Versátil Home Vídeo
visando a preservação da memória
áudio-visual do movimento Espírita, usando a tecnologia
do DVD - Disco de Vídeo Digital.
Para essa iniciativa se
concretizar, está cabendo à Assessoria
Pró-Memória da USE realizar uma grande campanha de
arrecadação de cromos, slides, gravações em
áudio, Super-8, 16MM e vídeo de eventos, entrevistas,
bate-papos informais, palestras, seminários, Programas de
rádio e TV, etc.
A Versátil Home
Vídeo está criando um selo novo com o nome de Spirite
Vídeo, e através desse selo, disponibilizará para
o público espírita, no formato DVD, vários filmes
e vídeos históricos com temática espírita.
As novas gerações poderão assim ter a oportunidade
de rever esses filmes e novelas, entrevistas levadas ao ar em diversos
canais, documentários, etc.
O acervo que será reunido
com essa campanha será fornecido gratuitamente para a USE,
Federações Estaduais, Federação
Espírita Brasileira, Museus Espíritas,
Fundações e outras entidades que mantenham acervo aberto
ao público.
A iniciativa também
irá gerar diversos documentários em DVD, alguns já
em produção.
Por ser um projeto
amplo, de preservação da memória em geral, os
organizadores solicitam a todos os espíritas que tenham qualquer
material áudio-visual em seu poder que entrem em contato com a
equipe pelo e-mail
edumonteiro@nw.com.br
para empréstimo ou doação do mesmo. Em
retribuição, o doador receberá seu material
reproduzido em DVD que garantirá para sempre sua
conservação. Fotografias de vultos Espíritas
também serão bem-vindas, assim como documentos e todo
material histórico impresso de Espiritismo de Centros
Espíritas com mais de 25 anos.
Retorno
ao Índice
Questões
Intrincadas sobre o Espiritismo II
(Continuação do Artigo iniciado no Boletim 478)
3) A doutrina
espírita foi revelada (e as obras continuam a ser ditadas) pelos
espíritos superiores. No entanto, se observarmos o que ocorre no
movimento espírita, notamos que a razão humana sempre
prevalece, sempre dá a última palavra. Kardec disse o
seguinte: “Não é somente porque veio dos Espíritos
que nós e tantos outros nos fizemos adeptos da pluralidade das
existências. É porque essa doutrina nos pareceu a mais
lógica e porque só ela resolve questões até
então insolúveis. Ainda quando fosse da autoria de um
simples mortal, tê-la-íamos igualmente adotado e
não houvéramos hesitado um segundo mais em renunciar
às idéias que esposávamos [O Livro dos
Espíritos; p.152; §222]. Se é assim, qual a
utilidade dos espíritos superiores? Qual a importância da
fonte das mensagens, se sempre ficamos com aquilo que, humanamente,
achamos mais lógico? Afinal: aceitamos as
revelações pela autoridade dos espíritos ou pela
lógica do conteúdo?
Definitivamente, e assim
nos ensinou Kardec, aceitamos as revelações pela
lógica do conteúdo. E é pela lógica do
conteúdo que sabemos que elas vieram de Espíritos
superiores. Mais uma vez, remetemos o irmão ao O Livro dos
Médiuns pois ali está claro o porque de sabermos que os
Espíritos que ditaram a Codificação eram de
elevado saber e bondade.
Na seqüência
da mencionada fala de Kardec, lemos: “Do mesmo modo nós a
teríamos repelido, embora vinda dos Espíritos, se nos
parecesse contrária à razão, como repelimos tantas
outras, porque sabemos por experiência que não é
preciso aceitar cegamente tudo o que vem deles, como aquilo que vem da
parte dos homens”. Vê-se, portanto, que não há
fanatismo cego que embota a nossa visão para aceitar tudo
só porque vem de Espíritos, como, infelizmente, fazem
muitos em relação à Bíblia.
*
Uma utilidade primeira e
fundamental das comunicações é a certeza da
sobrevivência da alma após a morte do corpo físico.
Jamais teríamos essa certeza somente pela razão e
raciocínio. Por mais lógica que fosse a idéia da
sobrevivência da alma e a conservação de sua
identidade, isso seria apenas "teoria". Se a Doutrina Espírita
fosse apenas mais uma doutrina teórica, como saberíamos
se ela, de fato, responde às questões sobre a vida e a
morte que eram consideradas insolúveis antes que ela fosse
revelada à Humanidade?
Há que ser levado
em conta, igualmente, que os Espíritos, estando separados da
matéria e quando dispõem de autorização
para tanto, estão em maiores condições, como
observadores privilegiados, de nos repassar
informações ou desenvolver conceitos relacionados
às questões espirituais do ser humano e de sua
relação com o mundo espiritual. Mas a autoridade da
Doutrina, é bom que fique claro, se liga ao todo consistente,
à lógica entre seus conceitos que não se consegue
enfraquecer isoladamente. Por isso é que Kardec descreve o fato
de que a adoção da idéia da
reencarnação não se deveu à autoridade
deste ou daquele Espírito.
*
No tocante à utilidade dos Espíritos superiores,
perguntamos: qual é a utilidade de um professor na vida dos
alunos ou a de um orientador na vida de um
recém-formado profissional? Desde que somos todos "alunos" na
"escola da vida", aprendendo lições de amor e estudo e,
desde que os Espíritos nada mais são que os homens e
mulheres despojados do corpo físico, a utilidade dos
Espíritos superiores é orientar-nos em nossa caminhada e
aprendizado da mesma forma que o professor na escola comum orienta e
conduz o aprendizado dos alunos; da mesma forma que orientadores
aconselham e dividem suas experiências com os mais novatos. A
"especialidade" dos Espíritos superiores é o bem-comum,
é a prática da caridade em todo os seus aspectos.
*
A Doutrina
Espírita, tal como a ciência, é uma doutrina que
deve primar pela lógica, e esse é um segundo ponto a
respeito do critério da concordância. Quando a mensagem
que nos chega contém erros lógicos, é sinal de que
o comunicante tem falha de compreensão ou
intenção, devendo a mesma ser "rejeitada". A
concordância formada nos últimos 100 anos a respeito dos
conceitos morais é tamanha e em tão bom acordo com as
máximas morais evangélicas, que não temos
dúvida alguma da excelente intenção dos
Espíritos Superiores em nos querer o bem e de estarem eles,
muito mais que os falsos profetas (materiais) da questão 2,
em condição muito melhor de nos orientarem
espiritualmente.
*
Ainda sobre a
questão da fé raciocinada, isto é, da
importância de se analisar, questionar e entender o valor de cada
ensinamento, citaremos uma passagem evangélica conhecida como
“Jesus e o Centurião”:
"Tendo Jesus entrado em Cafarnaum,
chegou-se a ele um centurião
e rogou-lhe: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico,
padecendo horrivelmente. Disse-lhe: eu irei curá-lo. Mas o
centurião respondeu: Senhor, eu não sou digno de que
entres em minha casa; mas dize somente uma palavra e o meu criado
há de sarar. Porque também eu sou homem sujeito à
autoridade e tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: vai
ali, e ele vai; a outro: vem cá, e ele vem; e ao meu servo: faze
isto, e ele o faz. Jesus ouvindo isto admirou-se e disse aos que o
acompanhavam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel encontrei
tamanha fé. E digo-vos que muitos virão do Oriente e do
Ocidente, e hão de sentar-se com Abraão, Isaac e
Jacó no Reino dos Céus; mas os filhos deste reino
serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá
choro e ranger de dentes. Então disse Jesus ao centurião:
Vai-te, e como crêste, assim te seja feito. E naquela mesma hora
sarou o criado." (Mateus, VIII, 5-13.)
Nesta passagem vemos que
o centurião fez o seguinte
RACIOCÍNIO: "Porque
também eu sou homem sujeito
à autoridade e tenho soldados às minhas ordens, e digo a
um: vai ali, e ele vai; a outro: vem cá, e ele vem; e ao meu
servo: faze isto, e ele o faz." Não pode haver
dúvida de
que isso é um raciocínio. O centurião disse isso
após Jesus ter dito que iria curar o seu criado e ele ter
respondido que não era digno de receber o Mestre em sua casa.
Mas o que este raciocínio quis dizer? O centurião quis
dizer que sabia perfeitamente que, da mesma forma como ele tinha
soldados às suas ordens, Jesus tinha autoridade para enviar
mensageiros espirituais para curar o seu criado. Vemos então que
o centurião fez uma ANALOGIA, fruto de um RACIOCÍNIO. O
que queremos destacar é que Jesus disse com todas as letras que
"Em verdade vos afirmo que NEM MESMO
EM ISRAEL ENCONTREI TAMANHA
FÉ". Portanto, a maior fé que Jesus encontrou
não
foi a dos seus discípulos nem a de Maria sua mãe, mas a
de um homem que nada mais fez do que senão usar a razão.
O centurião tinha fé,
confiança, na ajuda que
Jesus podia trazer e, longe de agir como Tomé (ver e tocar para
crer), ele entendia racionalmente
como Jesus podia ajudá-lo.
É essa fé raciocinada,
essa "tamanha fé" que
não existia nem em Israel, que o Espiritismo ensina e orienta a
ter.
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Considerações
a respeito do Artigo DIU, Nivea Vogel Segato, Brasil
Boa tarde:
Na questão da união do
espírito, entendo que
começa sim , na concepção que, para mim é o
momento da união do óvulo com o espermatozóide,
antes mesmo da nidação. Claro que esta união
só completa-se no nascimento porém se o espírito
é desligado do laço fluídico que o une, já
está perdendo a oportunidae proporcionada pela
formação da célula-ovo. Até ai , tudo bem.
No passado o DIU era apenas um dispositivo intra uterino com
atuação física (corpo estranho colocado no
útero) para impedir a nidação através de
uma reação inflamatória e também pela
presença na útero. Porém, hoje já
não é mais assim: Os dius modernos possuem uma camada de
Cobre (CU++) cuja função é ser espermicida, ou
seja , ele MATA os espermatozóides e/ou diminui sua motolidade
não permitindo que este fecunde o óvulo, ou seja,
não é abortivo uma vez que MATA os
espermatozóides. Tanto é assim que têm validade
conforme a quantidade de Cobre. (5 a 10 anos dependendo da
concentração de cobre).
A partir do momento em que a mulher que o utiliza, o faz além do
seu prazo de validade, então esta passa a utilizá-lo como
método abortivo.
Esta é a minha opinião e acredito até ser mais
esclarecida por um profissional da área da Ginecologia.
Sem mais, abraços fraternos,
Nivea Vogel Segato (cirurgiã-dentista)
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Reconhecida
Oficialmente a Sir William Crookes
Spiritist Society, Luis del
Nero, Reino Unido
Prezados Irmãos do Grupo de
Estudos Avançados Espíritas
Que a Luz do Mestre Amoroso esteja sempre entre nós!
Tenho a satisfação de participar-lhes que a Sir WIlliam
Crookes Spiritist Society (
www.sirwilliam.org)
de Londres acaba de ser oficialmente reconhecida pelo Governo
Britânico, que conferiu-lhe o registro de número 1104534.
A partir de 24 de junho de 2004, nosso grupo passou a ser reconhecido
como uma "Registered Charity", ou seja, Instituição
Beneficente Registrada junto ao Governo da Inglaterra e País de
Gales.
Trata-se do primeiro registro de um grupo Espírita Kardecista
neste país e por isso agradecemos ao Mestre Jesus e aos Bons
Espíritos pela oportunidade de trabalho que nos conferem.
Aproveitamos a oportunidade para transmitir aos confrades do Grupo de
Estudos Avançados Espíritas nossos votos de muita paz.
Fraternalmente,
Luís del Nero
Sir William Crookes Spiritist Society
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GRUPO DE ESTUDOS
AVANÇADOS ESPÍRITAS
O Boletim GEAE é distribuido
por e-mail
aos participantes do Grupo de Estudos Avançados Espíritas
Informações Gerais - http://www.geae.inf.br/pt/faq
Conselho Editorial - editor@geae.inf.br
Coleção dos Boletins em Português -
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Coleção do "The Spiritist Messenger" -
http://www.geae.inf.br/en/boletins
Coleção do "Mensajero Espírita" - http://www.geae.inf.br/el/boletins