Fundado em 15 de outubro de 1992
Boletim Quinzenal de Distribuição
Eletrônica
"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade", Allan Kardec
Ano 11 - Número 459 - 2003 15 de julho de 2003
Editorial |
Artigos |
História & Pesquisa |
Eduardo Carvalho Monteiro, psicólogo por profissão, tem se dedicado a tarefa de preservação da memória do movimento espírita, sendo autor de diversas obras fundamentadas em suas pesquisas, entre elas "Anália Franco, A Grande Dama da Educação Brasileira", "Batuíra, Verdade e Luz", "Batuíra, O Diabo e a Igreja", "100 Anos de Comunicação Espírita em São Paulo". Também é o responsável pelo "Anuário Histórico Espírita" e grande incentivador da "Liga de Historiadores e Pesquisadores Espíritas". Além de suas atividades como pesquisador e historiador, é assessor pró-memória da União das Sociedades Espíritas de São Paulo e criador do seu Centro de Documentação Histórica, bem como fundador e vice-presidente da Sociedade Espírita Anália Franco de Eldorado, Diadema. Não seria possivel deixar de mencionar que Eduardo além de espírita é maçon e, assim, suas pesquisas tem contribuido para resgatar os laços históricos entre o Espiritismo e a Maçonaria em terras brasileiras.
Eduardo - Trabalhava já com a memória do Espiritismo quando um amigo, Presidente do Núcleo Espírita Anália Franco, da Zona Leste-SP, começou a insistir comigo que iniciasse uma pesquisa sobre a Educadora.Comecei despretenciosamente recolhendo material sobre ela,acabei entrando em sua faixa mental e, depois de 5 anos de pesquisas, o livro saiu. Devo dizer que foi uma pesquisa que me empolgou desde que comecei a penetrar no universo da grande educadora devido à grande personalidade que estava retratando.
GEAE - Em linhas gerais, como se desenvolveu sua pesquisa? Nos parece que Anália Franco não tem tido, por parte do povo de São Paulo, o reconhecimento que merece, principalmente quando se vêem homenagens publicas a personalidades que bem menos fizeram pelo progresso da nação que ela. O fato de Anália Franco ter abraçado a Doutrina Espírita tem algo a ver com este "esquecimento"?
Eduardo - Como disse, foram cinco anos de pesquisa, cerca de trinta viagens pelo interior de São Paulo e Rio de Janeiro "perseguindo" seus rastros, em que tivemos a oportunidade de "descobrir" umas cinco pessoas que foram suas alunas, todas nonagenárias, é claro, debruçamo-nos por centenas de documentos em arquivos de São Paulo e da Entidade que ela fundou, a Instituição Beneficente e Instrutiva de São Paulo, visitamos Rezende, sua terra natal, consultamos e nos correspondemos com historiadores locais, foi, enfim, um exaustivo trabalho para reunir informações que estavam muito dispersas, colhendo uma aqui, outra ali, para, então montar o grande "quebra-cabeças", que foi escrever o livro.
Quanto à segunda parte da pergunta, é fato que muitos "valentões do Brás"ou "bêbados do Bexiga" mereceram mais referências de nossos cronistas da época do que Anália, no entanto, a história ainda lhe fará justiça. O fato de ela ser espírita numa época de grande influência clerical, ter sido apoiada pela maçonaria, ser republicana, defender minorias como os negros, tentar reabilitar mulheres decaídas, ser uma mulher com princípios feministas e outras atitudes que tomava, revelando independência, dinamismo e destemor, creio que tudo isso influenciou para que a sociedade da época tivesse tentado apagar seus méritos de mulher fantástica que foi. Como espíritas, sabemos, no entanto, que a recompensa está na sua consciência e não nas homenagens humanas que são fugidias.
GEAE - Conte-nos algo sobre a família e a época de Anália Franco, pois nos parece que ela foi uma pessoa que esteve muito além de seus contemporâneos. Possivelmente não deve ter encontrado muita compreensão na sociedade de São Paulo na virada do século XIX para o XX.
Eduardo - Anália Franco não teve filhos, mas teve dois irmãos que deixaram grande prole e, alguns de seus descendentes tivemos a oportunidade de entrevistar, mas apenas D. Maura Marques Leite cultuava e conhecia alguma coisa de Anália. No desenrolar de sua carreira Anália Franco rompeu barreiras, desprezou preconceitos, desafiou tabus em nome da liberdade de pensamento e do seu docemente tresloucado sonho de ver uma humanidade mais feliz, tornando-a pioneira em várias iniciativas: defendeu o direito da mulher trabalhar fora e desprender-se da tutela do homem, criando cursos para levar adiante sua idéia; defendeu o acesso da criança pobre, até de meninas, à alfabetização; defendeu a alfabetização de adultos; defendeu o acesso da mulher à cultura e intelectualização. Estas e outras teses de emancipação da mulher, que fizeram a fama da feministas das décadas de 60 e 70, já eram defendidas no começo do século por essa mulher que viveu além de seu tempo. Por isso enfrentou muitas dificuldades e incompreensões, o que não diminuiu o seu ritmo de trabalho.
GEAE - Infelizmente o nome de Anália Franco é hoje em dia mais associado ao bairro - por causa do shopping e da faculdade - que a grande Educadora propriamente dita, poucas pessoas conhecem a extensão de sua obra, mesmo no meio espírita. A propósito, como foi que ela se tornou espírita?
Eduardo - Infelizmente é um fato lamentável que seu nome esteja ligado ao nome de um bairro sem que as pessoas saibam a grande mulher que foi. Aos poucos, será inevitável que ela seja reconhecida e estudada sua obra, ocupando o lugar que merece na História. Como espíritas sabemos que não devemos cultuar idolatria às pessoas, mas trata-se de reconhecer seus méritos de grande filantropa e educadora.
Não conseguimos saber ao certo como ela se tornou espírita, mas imaginamos que deva ter sido no episódio da cura de uma cegueira que ela teve por dois anos. Coincidentemente (ou não) quem ler a biografia de outra grande espírita e sua contemporânea, a espanhola Amália Domingo y Soler, verá que ela também se curou da cegueira por interferência espiritual, iniciando aí sua grande missão de divulgadora do Espiritismo.
GEAE - Ao ler seu livro sobre Anália Franco, nos chamou muito a atenção o fato dela ter sido uma educadora, tal qual foi Allan Kardec, Eurípedes Barsanulfo e Vinicius. Há relação entre a atividade de Anália Franco e sua adesão ao Espiritismo? Até que ponto o Espiritismo influenciou sua atividade como educadora ou sua atividade como educadora influenciou sua vivência da Doutrina Espírita?
Eduardo - Minha intuição me diz que todos foram espíritos preparados nas Escolas do Outro Plano com uma mesma concepção da necessidade de desenvolver na Terra a missão de educar a criança para formar o cidadão de caráter e espiritualizado, contribuindo assim para a elevação do padrão vibratório da humanidade. Podemos acrescentar muitos outros nessa lista: Jerônimo Ribeiro, Thomaz Novelino, Herculano Pires, Leopoldo Machado... a lista é longa.
GEAE - Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Batuíra e Vinicius são praticamente contemporâneos de Anália Franco. Ocorreu influência deles na obra de Anália Franco ou dela sobre eles?
Eduardo - No que tenho conhecimento, Batuíra e Anália eram bastante amigos e, naturalmente, trocavam muitas idéias e se visitavam entre si. Quanto aos demais, também acredito que possa ter havido contato entre eles e mútua influência, por que, à época, os espíritas eram poucos e muito unidos. Basta se ver que os jornais de Batuíra, Anália, o Reformador da FEB, traziam notícias e reproduções de artigos entre si. Apenas Bezerra, que desencarnou em 1900 não deve ter tido muito contato com os demais citados. Cairbar Schutel também carteava muito com Eurípedes e lhe pedia receitas para seus doentes.
GEAE - Considerando o estilo de ensino de Anália Franco, principalmente a orientação que imprimia à Instituição que dirigia e às suas professoras, em que ele diferia do ensino ministrado em outras Instituições da época?
Eduardo - A liberdade de pensamento. Anália dava noções cristãs a seus alunos sem lhes obrigar a seguir o Espiritismo. A maioria das outras Escolas, de orientação católica ou protestante, forçavam a criança a seguir suas religiões. Nas suas Instituições benemerentes, Anália não perguntava a que religião o assistido pertencia,acolhendo a todos.
GEAE - Caso comparemos o estilo de ensino das instituições dirigidas por Anália Franco com o aplicado nas escolas modernas, quais seriam as maiores diferenças?
Eduardo - Naturalmente que a Pedagogia progrediu muito e novas teorias meritórias surgiram, porém o método pestaloziano utilizado por Anália e adaptado às condições brasileiras Anália nunca foi ultrapassado.
GEAE - No livro você fala do grande apoio que a Maçonaria deu ao trabalho realizado por Anália Franco. Poderia nos falar um pouco sobre esta questão? Gostaríamos de aproveitar e perguntar: como a Maçonaria vê o Espiritismo e seu relacionamento com ele?
Eduardo - No começo do século XX, a obrigação de todo maçom e Lojas maçônicas de trabalharem pela educação do povo era levada tão a sério, que esta obrigatoriedade constava de sua própria Constituição. O maçom, no entanto, cultor da liberdade de pensamento, também lutava, em razão disso, pela laicidade do ensino e a separação do Estado e da Igreja, daí a aproximação com Anália, uma das poucas educadoras da época que tinha o mesmo pensamento a respeito e afinidades de princípios. Não consegui confirmar documentalmente, mas acredito que o esposo de Anália, Francisco Bastos tenha sido maçom.
A Maçonaria vê o Espiritismo como vê todas as religiões que não cerceiem a liberdade de pensamento de seus profitentes: aceitando e sendo tolerante com todas. Maçonaria não é religião ao contrário do que muitos pensam, mas uma Escola Iniciática que pratica rituais de mistérios tão antigos quanto o homem. Para entrar para a Maçonaria são selecionados na sociedade homens de bons princípios, crentes num Ser Superior, e uma das primeiras perguntas que lhe são feitas é se está disposto a respeitar os religiosos de todos os matizes que se tornarão seus Irmãos. A Maçonaria respeita tanto as religiões que para designar Deus escolheu um termo que não fere a crença de ninguém: Grande Arquiteto do Universo.
GEAE - Qual o papel que Francisco Antonio Bastos, marido de Anália Franco, exerceu em sua obra? Qual a razão do tratamento que lhe foi dispensado após a desencarnação de Anália Franco, principalmente seu afastamento das atividades na Colônia Regeneradora D. Romualdo?
Eduardo - Bastos
foi o companheiro dedicado e amoroso de Anália, seu braço
direito na administração das Instituições criadas
por ela e mais do que isso: dava-lhe a devida sustentação espiritual
através das sessões no Centro Espírita São Paulo.
Infelizmente, após o desencarne da esposa querida, Bastos foi obrigado
a deixar a Instituição, pois a nova Diretoria "não
achava bem ficar um homem viúvo em meio a tantas meninas". Registre-se
que muitas dessas meninas eram filhas adotivas (de papel passado) dele.
GEAE - As Instituições fundadas por Anália Franco
ainda existem e ainda mantém os ideais de sua fundadora?
Eduardo - Segundo
temos conhecimento, apenas duas das Instituições fundadas por
Anália ainda funcionam: a própria Associação transferida
para a cidade de Itapetininga-SP e o Lar Anália
Franco de Jundiaí, este trabalhando admiravelmente segundo as
idéias de sua fundadora. Vale registrar que na cidade de São
Manoel-SP, ainda funciona o Lar Anália Franco fundado logo depois
do desencarne de Anália por sua seguidora Clélia Rocha e que
é uma referências da cidade em relação a bons
serviços prestados à comunidade local.
GEAE - Temos noticias de Anália Franco no plano espiritual?
Eduardo - Sabemos que Anália Franco,ao longo da carreira mediúnica de Chico Xavier, psicografou várias mensagens que relacionamos em nosso livro "Anália Franco, a Grande Dama da Educação Brasileira". Este livro está esgotado, mas estaremos lançando uma segunda edição ainda esse ano.
GEAE - Gostaríamos de agradecer-lhe, em nome de todo o grupo, a gentileza da entrevista e pedir-lhe algumas palavras sobre como vê a importância de Anália Franco para a presente geração de Espíritas?
Eduardo - Eu acredito que a maior contribuição que ela nos deixou foi o seu exemplo. Anália foi uma maravilhosa sonhadora e tinha uma visão de futuro que, se nós tivéssemos tido em São Paulo dez mulheres como ela no começo do século XX, tenho a certeza de que os problemas sociais que o Estado enfrenta hoje seriam muito menores e as desigualdades mais amenas. A presente passagem de seu Espírito pela vida terrena deixou um rastro de luz e podemos nos orgulhar de ter tido esta grande mulher na família espírita.
(Baseada na cronologia apresentada no livro "Anália Franco, A Grande Dama da Educação Brasileira", de Eduardo C. Monteiro, Editora Eldorado Espírita de São Paulo)
01/02/1853 |
Nascimento em Resende, Rio de Janeiro, Brasil Pais: Antonio Marianno Franco e Teresa Franco |
1861 |
Mudança para São Paulo |
1868 |
Com 15 anos já auxiliava a mãe em Colégios
em Guarantinguetá, Jacareí e arraial de Minas |
28/09/1871 |
Lei do Ventre Livre, que tornava livres todos os
filhos de escravos nascidos a partir desta data. Segundo a lei deveriam permanecer
até os oito anos em poder do proprietário da mãe, na
companhia dela, e a partir daí deveriam ser libertados mediante uma
indenização paga pelo governo. Caso o proprietário optasse,
podia utilizar o trabalho dos "libertos" até que eles completassem
21 anos, como retribuição pelas despesas com sua criação
(vide "Abolição - Esperança de Ontem, Promessa de Hoje"
de Altamarindo Carneiro, editora Panorama). Nos anos seguintes esta lei suscitou
muitos abusos por parte dos fazendeiros, desinteressados em criar os filhos
de seus escravos sem o retorno financeiro que desejavam. Anália escreveu
cartas para as mulheres fazendeiras apelando em favor das criancinhas abandonadas
e buscou meios de ampará-las. |
1872 |
É aprovada num "Concurso de Câmara"
passando a trabalhar oficialmente, como assistente da mãe |
1875 |
Forma-se normalista em São Paulo na "Escola
Normal Secundária" |
29/12/1877 |
"A Província de São Paulo" elogia o
exame de Anália |
1888 |
É nomeada Professora Pública após
"brilhante exame prestado" |
13/05/1888 |
Lei Aúrea assinada pela Princesa Isabel libertando
os escravos |
1897-1898 |
Período provável de seus problemas
com a visão e sua adesão a Doutrina Espírita |
30/04/1898 |
Funda a Revista "Álbum das Meninas". Artigo
de fundo intitulava-se "As Mães e as Educadoras" |
1901 |
"As Preleções de Jesus", crônicas
de Anália Franco publicadas em forma de livro |
29/10/1901 |
Secretário Dr. Bento Bueno aprova pedido de
17/09/1901 para fundação da Associação |
17/11/1901 |
Fundação da Associação
Feminina Beneficente e Instrutiva de São Paulo |
31/12/1901 |
Largo do Arouche, 58 - sede da 1ª Escola |
25/01/1902 |
Fundação do Liceu Feminino (para formação
de professoras para os Lares do Interior) |
12/10/1902 |
Artigo do Dr. Alberto Melo Seabra na Rev. "Educação" |
23/08/1902 |
Fundação da 1ª Escola Maternal
do Interior em Dois Córregos |
26/10/1902 |
Criação do Curso Noturno para Adultos |
1903 |
Fundação da 1ª Escola Maternal
de Jaú |
01/03/1903 |
1º nº da Revista da Associação
Feminina |
05/07/1903 |
Fundação da Escola Maternal "Grande
Oriente" |
meados de 1903 |
Fundação do 1º Asilo-Creche em
São Paulo |
Fins de 1903 |
Discurso do senador Dr. Paulo Egídio sobre
Anália Franco |
01/12/1903 |
1º número de "A Voz Maternal" |
31/12/1903 |
Mudança para Ladeira dos Piques nº 23
(depois foi alugada a casa nº 13 também) |
31/12/1903 |
Eleição de Anália para Presidente
da Associação/Revisão dos Estatutos |
15/03/1904 |
Fundação da Escola Maternal de Itapetininga |
09/07/1904 |
Fundação da Escola Maternal de Campinas |
04/08/1904 |
Novo discurso do Dr. Paulo Egídio no Senado |
12/10/1904 |
Proposta Dr. Uliysses Paranhos para fazer conferência
sobre "Higiene das Familias" na Associação |
31/12/1904 |
Reeleição de Anália como Presidente
da Associação |
31/08/1905 |
Apresentação de proposta para construção
de prédio próprio da Associação |
31/12/1905 |
Reeleição de Anália Franco |
1906 |
Casamento com Francisco Antônio Bastos |
31/12/1906 |
Reeleição de Anália Franco |
1906 |
Abertura do Bazar da Caridade na Rua do Rosário,
18 e sucursal na Ladeira dos Piques, 23 |
03/12/1907 |
Reeleição de Anália Franco |
26/01/1908 |
Empréstimo hipotecário para construção
do Asilo e Creche e Albergue Diurno (3 pavilhões) |
02/1908 |
Fundação da 1ª Escola Maternal
de Sertãozinho |
1908 |
Epidemia de Sarampo |
08/1908 |
Fundação da 1ª Escola Maternal
de Limeira |
15/03/1908 |
Artigo "Ao cair do Crepúsculo" em "O Atibaiense"
sobre Anália |
31/12/1908 |
Reeleição de Anália |
01/1909 |
Artigo de Anália Franco no jornal "A Voz Maternal"
noticia o desencarne de Batuíra |
07/01/1909 |
Fundação da 1ª Escola Maternal
de Rio Claro |
06/03/1909 |
Fundação da 1ª Escola Maternal
de Jaboticabal |
21/08/1909 |
Revisão Geral dos Estatutos da Associação |
1910 |
Anália Franco cria a 1ª Banda do Brasil
composta somente de moças - posteriormente batizada de Banda Femina
"Regente Feijó". Esta banda formada pelas alunas de Anália viajou
durante oito anos consecutivos apresentando-se e arrecadando fundos para
sustento das Casas de Educação e Caridade. |
29/09/1910 |
Proposta aceita da Loja Maçonica "7 de Setembro"
para dirigir algumas escolas |
17/12/1911 |
Aquisição da Fazenda Paraíso
e fundação da "Colônia Regeneradora Dom Romualdo" (75
alqueires e antiga propriedade do Regente Feijó) |
1912 |
Habilitação à Assistência
das Sessões Práticas de Espiritismo - publicado em co-autoria
com o marido |
19/05/1912 |
Fundação do Lar "Anália Franco"
de Jundiaí |
31/12/1912 |
Reeleição de Anália Franco |
07/11/1913 |
Fundação do Asilo-Creche de São
Vicente |
1914 |
Criação da Liga Educativa "Maria de
Nazaré" |
04/1914 |
Fundação do Asilo-Creche de Dobrada |
31/12/1915 |
Reeleição de Anália |
1916 |
Compêndio de Preces publicado pela tipografia
da Colônia Regeneradora |
10/01/1916 |
Fundação do Asilo-Creche do Rincão |
25/04/1916 |
Pagamento e lavratura da escritura definitiva da
compra da Fazenda Paraíso |
1918 |
Surto de Gripe Espanhola |
14/12/1918 |
Carta ao Dr. Antônio Ribeiro |
26/12/1918 |
Última carta ao Dr. Antônio Ribeiro |
06/01/1919 |
Ata-Testamento de Anália |
20/01/1919 |
Desencarna em São Paulo |
1951 |
"Poema de Mãe", mensagem de Analia Franco
através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier publicada
no livro "Falando a Terra" (FEB) |
Painel |
GRUPO DE ESTUDOS AVANÇADOS
ESPÍRITAS
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