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Boletim Quinzenal de Distribuição
Eletrônica
"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade", Allan Kardec
Ano 11 - Número 449 - 2003 11 de fevereiro de 2003
Editorial |
Artigos |
Existem muitos médiuns que acham que é só dentro do Centro Espírita que eles exercem a sua mediunidade.
Com base nestes relatos e em outros casos, melhor descritos em sua obra, Bozzano descarta as seguintes hipóteses explicativas:
- O espírito Imperátor dita a Staiton Moses trechos de livros antigos dos doutores da Igreja. (1910)
- Nas sessões da casa de Victor Hugo o Sr. Pinson faz perguntas em inglês para o irmão, desaparecido há doze anos que trata de coisas de família. (1854)
- A Sra. B. psicografa em caracteres hieráticos (conhecidos apenas por alguns especialistas no mundo todo, à época em que o fenômeno ocorreu) coisas que se passam no paquete em que está viajando. (1922)
- A Srta. Bedette (nome fictício), hipnotizada por Henri Sausse, redige uma mensagem atribuída a um Grão Vigário, em latim de convento antigo, segundo especialistas. (1911)
- A médium inglesa Estelle Roberts psicografa uma mensagem em holandês vulgar identificada pelos senhores De Jonge, holandeses presentes à reunião, que se convenceram ter originado de um filho/irmão já falecido. Destaca-se o fato de estar escrito com os erros que o holandês comum comete quando fala, ou seja, em linguagem falada. (1931)
- A Sra. Curran psicografa o poema Telka, de autoria de um espírito que se denomina Patience Worth, em língua anglo-saxônica do século XVII, repleto de dizeres e locuções dialetais da época, contendo cerca de 70.000 palavras e escrito (270 páginas) e escrito em apenas 35 horas. A qualidade do trabalho, juntamente com os aspectos linguísticos impressiona doutores das universidades britânicas que fornecem pareceres favoráveis à autenticidade da língua.
- Van Reuter e sua mãe dialogam com um padre que os responde em Russo, idioma que absolutamente desconheciam. A grafia das palavras se dá nos caracteres da língua mãe (inglês), imitando a sonoridade do russo. Embora eles conhecessem o inglês, o alemão, o francês, o espanhol, o italiano e um pouco de sueco e latim, obtiveram mensagens em húngaro, norueguês, polonês, holandês, lituano, irlandês, persa, árabe e turco, além do russo já citado. (1926)
a) Criptomnésia: que tenta explicar os fenômenos mediúnicos com a idéia do subconsciente. Para esta hipótese, durante o fenômeno emergiriam conhecimentos adquiridos e depois esquecidos e conhecimentos adquiridos inconscientemente (tese esta bastante estranha aos psicólogos até os dias de hoje, seria necessário demonstrar que isto é possível). Esta explicação é insuficiente para os detalhes do caso da Sra. B. ou da mensagem de Estelle Roberts.Tendo, pois, nos fenômenos de xenoglossia o seu “corvo branco”, Bozzano se põe francamente favorável à tese espiritualista, que propõe serem certos fenômenos produzidos pelos espíritos dos mortos.
b) Telemnésia ou clarividência telepática: que tenta explicar os fenômenos através da incursão do médium no subconsciente (!!) dos presentes e dos ausentes (!!!). Esta hipótese também se mostra insuficiente para explicar fenômenos como o poema de Patience Worth e muito menos qualquer situação que exija raciocínio associado ao conhecimento para aplicação em situações que estão se desenrolando no momento (como no caso da Sra. B.).
c) Telestesia: que toma a forma de leitura à distância de livros fechados e que Bozzano admite existir e estar suficientemente comprovada, mas que não explica os casos onde as frases retiradas de livros foram empregadas para responder a questões propostas no momento. A hipótese, por demais mecânica, será sempre insuficiente para explicar situações onde se haja a manifestação de raciocínio e de uma personalidade distinta da do médium.
d) Memória ancestral: que entende que os conhecimentos apresentados nos fenômenos são fruto da herança genética do sensitivo. Bozzano entende que esta hipótese não explicaria o fenômeno da Sra. B., que precisaria ter herdado conhecimentos de um improvável ancestral que tivesse morado no oriente a cerca de 5.000 anos, ou de outros casos onde se relata o conhecimento de uma dúzia de línguas diversas, escritas corretamente através de um médium, especialmente de línguas extintas.
e) Reservatório cósmico das memórias individuais: que é uma hipótese desenvolvida por William James e que não explica os casos onde o conteúdo da mensagem não trata apenas de ocorrências passadas, mas de uma “atividade inteligente desenvolvida na atualidade e em correspondência com situações do momento” (BOZZANO, 1980. p. 204).
f) Consciência cósmica: que é uma hipótese de Hartmann que afirma estarem os sensitivos em contato direto com Deus, o que faz com que Bozzano argumente não poder comprovar ou descartar através de casos este tipo de proposição explicativa. Ele tece algumas considerações, como achar estranho que a divindade se fizesse passar por espíritos, enganando os homens, ou que se fizesse agente de uma mistificação feita por um homem para com os demais.
O Sr. Paulo Rossi Severino (1991), auxiliado por membros da Associação Médico Espírita do Estado de São Paulo, realizou uma pesquisa com quarenta e cinco mensagens de parentes falecidos, recebidas por Franscisco Cândido Xavier."A mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, em 22 de julho de 1978, atribuída a Ilda Mascaro Saullo, contém, conforme demonstração fotográfica (figs. 13 a 18), em "número" e em "qualidade", consideráveis e irrefutáveis características de gênese gráfica suficientes para a revelação e identificação de Ilda Mascaro Saullo como autora da mensagem questionada.
Em menor número, constam, também, elementos de gênese gráfica, que coincidem com os existentes na escrita-padrão de Francisco Cândido Xavier." (PERANDRÉA, 1991. p. 56)
Questões e Comentários |
Gustavo, o que Kardec deseja nos dizer com esta afirmação
do Livro dos Médiuns, segundo meu entendimento, é
que nossas conquistas mediúnicas. para poderem ser exercidas quando
estamos encarnados, exigem adequações no corpo físico,
que facilitem a expressão. Há quem leve essa afirmação
de Kardec ao pé da letra e garanta que a mediunidade é
atributo do corpo físico.... o que é impossível
, pois o corpo é apenas o veículo de expressão do
Espírito no Plano Físico. Espero ter ajudado.
Abraços,
Katia Penteado
São Paulo-SP
Caros Ademir, caros estudiosos espíritas,
Em primeiro lugar, permitam-me que eu me apresente.
Sou engenheiro eletrônico, tenho 39 anos e minha família
é praticamente inteira Católica. Há cinco anos descobri
o verdadeiro espiritismo, através da leitura dos livros de Kardec,
Chico Xavier e outros, e deixei de ser um Católico por conveniência
para ser um Espírita convicto, doutrina que abraço até
hoje.
Há pouco mais de um ano, comecei (por
"acaso") a fazer um curso de numerologia e me formei numerólogo
profissional há poucos meses. Por isso me chamou a atenção
o e-mail escrito pela Evelyn sobre Astrologia (GEAE 448) que, como todos
devem saber, é uma ciência esotérica que tem o mesmo
valor e a mesma seriedade da Numerologia, assim como também me chamou
a atenção algumas observações feitas pelo
Ademir.
Portanto, apesar de esse ser um fórum
de estudos espíritas, e não esotéricos, permitam-me
tecer alguns comentários sobre afirmações feitas à
Astrologia que me parecem um pouco equivocados, deixando os leitores com
impressões a meu ver errôneas, podendo levá-los a
desenvolver preconceitos com relação à essas ciências.
Em primeiro lugar, de forma alguma a Astrologia
(nem a Numerologia) são contrárias à questão
do livre-arbítrio. Uma impressão errada que popularmente
se tem, principalmente sobre a Astrologia, é que ela é capaz
de prever o futuro com precisão quase matemática, tornando
o ser humano um simples ser que, não importa o que faça,
está sujeito ao fatalismo, e sem a atuação do livre-arbítrio
não há evolução. Digo isso com conhecimento
de causa, pois eu mesmo imaginava isto antes de estudar Numerologia.
O principal objetivo dessas ciências é
promover o auto-conhecimento. A partir da posição das estrelas
no dia e na hora do nascimento, ou do nome e da data de nascimento do
indivíduo, essas duas ciências conseguem descrever com grande
precisão a personalidade do indivíduo, seus pontos fortes,
suas facilidades, seus riscos, suas dificuldades, etc. De posse desses dados,
o Astrólogo (ou Numerólogo) tira um raio-X da pessoa e o
revela, com o intuito de esclarecer e auxiliar, para que a pessoa use
seu livre-arbítrio de uma forma positiva, cooperando com uma vida
melhor e também com sua evolução.
Existem serviços de previsões em
ambas as ciências. Porém, as previsões individuais
indicam, a cada período, quais tipos de energia estarão
mais apurados, orientando-se assim a pessoa a trabalhar aquela energia
com mais intensidade durante esse período. Por exemplo, podemos
prever que uma pessoa estará com a energia da força, da liderança
e da iniciativa mais ativas durante os próximos 3 meses (coincidentemente
é o meu caso, segundo meu mapa numerológico). Portanto,
para esse período, a orientação é que a pessoa
exerça a liderança, tenha iniciativas, comece a fazer algo
(estudar, abrir um negócio, etc.), pois a energia estará
favorável à isso. Mas isso é uma orientação,
não um fatalismo, uma determinação. É como
se você tentasse fazer uma viagem a um lugar desconhecido com um
mapa na mão. O mapa não vai levá-lo ao destino, a
menos que você o siga e se esforce para chegar lá!
Da mesma forma, os astros não levam ninguém
a lugar nenhum, simplemente indicam qual o melhor caminho para a evolução.
Isso é auto-conhecimento!
Portanto, não vejo grandes divergências
entre o Espiritismo e essas ciências esotéricas, pois ambas
advêm de estudos, pesquisas e de exames de um número de casos
que ultrapassam de longe os limites da coincidência ou do acaso.
Tanto que eu me sinto totalmente à vontade para me declarar Espírita
e Numerólogo, e assim que eu tiver um pouco mais de tempo vou estudar
Astrologia, pois sinceramente não vejo nenhum ponto de conflito
entre espiritismo, astrologia e numerologia.
Um abraço fraternal. Muita paz,
Mauro Xavier
Estimados amigos Ademir e Evelyn,
Relativamente 'a questão colocada "Dúvidas
sobre Astrologia, Evelyn", como espirita e astrofísico, gostaria,
caso oportuno, tecer umas considerações 'a respeito:
A astrologia é na sua origem um sistema
de pensamento e de crenças usado para explicar acontecimentos
comuns e comportamentos humanos. Tem o mesmo papel que os deuses ou as
forças sobrenaturais na ordenação do mundo e do
Universo. O dicionário Aurélio inclui uma acepção
geral e descreve-a como "conjunto de mitos de um povo, de uma civilização,
de uma religião" e uma acepção mais estrita que a
define como "História fabulosa dos deuses, semideuses e heróis
da Antiguidade greco-romana", transmitindo-nos de forma simples e clara
o que nós, astrofísicos, sabemos, muito bem, 'a respeito dessa
crendice e superstição, sem qualquer base cientifica, baseada
exclusivamente e repito, exclusivamente em figuras imaginadas e mitológicas
que envolvem o nome de alguns, e só de alguns, dos objectos celestes
que os astrólogos escolhem a seu bel-prazer, sem qualquer critério
ou fundamento. No fundo, essa crendice, tem por base as figuras imaginadas
que dão nome aos astros e nada mais. Nada tendo a haver com os próprios
astros; sua massa, tamanho, distancia, intensidade magnética ou electromagnética,
movimento, gravidade etc... Além do mais, essa crendice, viola todas
as leis da Astrofísica que conheço.
O Mestre de Lion, Allan Kardec, explica, acerca
de 150 anos, a astrologia como: (1) «A crença na influência
das constelações, sobretudo das que constituem os doze signos
do zodíaco, proveio da ideia ligada aos nomes que elas trazem.
Se à que se chama leão fosse dada o nome de asno ou de ovelha,
certamente lhe teriam atribuído outra influência.»
e continua o sábio francês; (2)«(...) A Astrologia se
apoiava na posição e no movimento dos astros, que ela estudara;
mas, na ignorância das verdadeiras leis que regem o mecanismo do Universo,
os astros eram, para o vulgo, seres misteriosos, aos quais a superstição
atribuía uma influência moral e um sentido revelador. Quando
Galileu, Newton e Kepler tornaram conhecidas essas leis, quando o telescópio
rasgou o véu e mergulhou nas profundezas do espaço um olhar
que algumas criaturas acharam indiscreto, os planetas apareceram como
simples mundos semelhantes ao nosso e todo o castelo do maravilhoso desmoronou»,
mas, o professor Allan Kardec ainda vai mais longe; (3) «(...)Conforme
o mês do nascimento de um indivíduo dizia-se que ele nascera
sob tal ou tal signo; daí os prognósticos da Astrologia.
Mas, em virtude da precessão dos equinócios, acontece que
os meses já não correspondem às mesmas constelações.
Um que nasça no mês de Julho já não está
no signo do Leão, porém no do Câncer. Cai assim a ideia
supersticiosa da influência dos signos.» e concluímos
com o professor Hippolyte Rivail (4) «Não é preciso
perguntar ao Espiritismo o que ele pode dar, e nem nele procurar além
do seu objectivo providencial. Antes dos progressos sérios da Astronomia,
acreditava-se na Astrologia. Seria razoável pretender que a Astronomia
de nada serve porque não se pode mais encontrar na influência
dos astros o prognóstico do futuro? Da mesma forma que a Astronomia
destronou os astrólogos, o Espiritismo destronou os adivinhos, os
feiticeiros e os ledores de sorte. Ele é para a magia o que a Astronomia
é para a Astrologia, a Química para a Alquimia.»
Para quem quiser entender racionalmente e mais
detalhadamente, a razão cientifica, porque a astrologia é
considerada por nós, astrofísicos, astrónomos e cosmólogos,
uma das maiores fraudes e a mais pura exploração emocional
da humanidade, poderá estudar, o nosso artigo no mês
de Março publicado na “Revista Espirita Internacional de Espiritismo”
de Matão, SP, com o titulo: «As Previsões astrológicas
para o ano de 2003 e seguintes... por um astrofísico»
Muita Paz a todos e bom estudo....
Luís de Almeida
Caros amigos do GEAE:
Sobre a carta da Evelyn, publicada no Boletim GEAE n.º
448, de 28 de janeiro de 2003, me proponho a complementar o estudo
em questão citando pontos da doutrina espírita que falam
sobre a astrologia.
Primeiramente, nas obras básicas.Vejamos "A Gênese",
de Kardec, onde o Codificador nos esclarece, no Capítulo V - Sistemas
do Mundo, item 12, que as constelações, por exemplo, resultam
do desenho que o agrupamento de estrelas forma no céu, como Leão,
Virgem, etc.; mas se fosse possível nos aproximarmos
delas, veríamos que "a sua forma se desmancharia e novos
grupos se nos desenhariam à vista." E Kardec acrescenta:
"...A crença na influência das constelações,
sobretudo das que constituem os doze signos do zodíaco, proveio
da idéia ligada aos nomes que elas trazem. Se à que se chama
leão fosse dada o nome de asno ou de ovelha, certamente lhe teriam
atribuído outra influência."
Dessa forma, em relação aos signos (relacionar a personalidade
ao suposto temperamento do animal do zoodíaco), não haveria
influência; porém, a posição dos astros, influenciaria,
conforme vemos, no mesmo livro "A Gênese", na mensagem do espírito
Arago, Capítulo XVIII - "Sinais dos Tempos", onde o Espírito
comenta sobre a influência da posição dos astros:
"Num mesmo sistema planetário, todos os corpos que o constituem
reagem uns sobre os outros; todas as influências físicas
são nele solidárias e nem um só há, dos efeitos
que designais pelo nome de grandes perturbações, que não
seja conseqüência da componente das influências de todo
o sistema...
...A matéria orgânica não poderia escapar
a essas influências; as perturbações que ela sofre
podem, pois, alterar o estado físico dos seres vivos e determinar
algumas dessas enfermidades que atacam de modo geral as plantas, os animais
e os homens, enfermidades que, como todos os flagelos, são, para
a inteligência humana, um estimulante
que a impele, por forca da necessidade, a procurar meios de os combater
e a descobrir leis da Natureza.
...Mas a matéria orgânica, a seu turno, reage sobre o Espírito.
Este, pelo seu contacto e sua ligação íntima com
os elementos materiais, também sofre influências que lhe modificam
as disposições, sem, no entanto, privá-lo do livre-arbítrio,
que lhe sobreexcitam ou atenuam a atividade e que, pois, contribuem para
o seu desenvolvimento. A efervescência que por vezes se manifesta
em toda uma população, entre os homens de uma mesma raça,
não é coisa fortuita, nem resultado de um capricho;
tem sua causa nas leis da Natureza..."
Seguindo o espírito André Luiz, no livro "Conduta Espírita"
(psicografia de Waldo Vieira, 21ª edição), capítulo
entitulado "PERANTE AS REVELAÇÕES DO PASSADO E DO FUTURO":
(...)
"Jamais impressionar-se com prognósticos astrológicos desfavoráveis,
na certeza de que, se as influências inclinam, a nossa vontade é
força determinante."
(...)
E o espírito Emmanuel, no livro "O Consolador", questão
n.º 140, responde:
"Os astros influenciam igualmente na vida do homem?
As antigas assertivas astrológicas têm sua razão de
ser. O campo magnético e as conjunções dos planetas
influenciam no complexo celular do homem físico, em sua formação
orgânica e em seu nascimento na Terra; porém, a existência
planetária é sinônimo de luta. Se as influências
astrais não favorecem a determinadas criaturas,
urge que estas lutem contra os elementos perturbadores, porque, acima
de todas as verdades astrológicas, temos o Evangelho, e o Evangelho
nos ensina que cada qual receberá por suas obras, achando-se
cada homem sob as influências que merece."
Espero ter colaborado um pouco.
Grato,
Alexandre Almeida de Oliveira
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Painel |
No final do ano passado foi lançado o primeiro
trabalho desenvolvido pela "Liga de Historiadores e Pesquisadores
Espíritas". Trata-se do livro "Anuário Histórico
Espírita 2003", coordenado por Eduardor Carvalho Monteiro, publicado
pela editora Masdras em conjunto com a USE.
O livro traz trabalhos de pesquisa sobre a história
do Espiritismo, escritos dentro dos padrões exigidos pela ciência
histórica em conjunto com as finalidades construtivas de toda obra
legitimamente espírita.
Já de início encontramos uma entrevista
com o historiador Humberto Lucena, de autoria de Thaumaturgo José
Luz, que nos traz informações sobre as impressões
deste historiador a respeito de fatos e personalidades que marcaram o Movimento
Espírita.
Seguem-se os artigos "História do
Espiritismo no Amazonas", de Samuel Magalhães; "Preservar a Memória
do Movimento Espírita: Por que e Como", de Miriam Hermeto de Sá
Motta; "Marquês de Maricá, Médium e Precursor do Espiritismo
no Brasil", de Washington Luiz Nogueira Fernandes; "Imprensa Espírita
no Ceará", de Marcus D. Monteiro; "Fora da Caridade não há
Salvação: Origem histórica e discussão crítica
da bandeira da Doutrina Espírita", de Jorge Damas Martins; "Edynardo
Weyne, o Semeador de Esperanças", de Ary Bezerra Leite; "A Atualidade
de um Pensamento na Práxis do Centro Espírita", de Wilson
Garcia; "Literatura Espírita: uma Breve Reflexão", de Geraldo
Campetti Sobrinho; "Editoração Espírita no Brasil:
Alguns subsídios", de Geraldo Campetti Sobrinho; "Espiritismo e
Parapsicologia: Fronteiras e Limites", de Jáder dos Reis Sampaio;
"Principais Congressos Espíritas Internacionais", de Florentino Barrera;
"Uma Missão de Amor: Sociedade Pró-Livro Espírita em
Braile", de Amber Capriles; "História do Espiritismo em Mato Grosso",
de Jorge Ressen; "Origem do Termo 'Centro Espírita'", de Eduardo
Carvalho Monteiro; "Mais que um Século", de Milton Piedade Bonfante;
"História Ilustrada do Espiritismo", de Sinezio Augusto Griman;
"Presença do Espiritismo no Universo Filatélico", a primeira
parte é de Washington Luiz Nogueira Fernandes e a segunda parte
de Carlos Alberto Ferreira.
Grande destaque merece o incentivo dado na obra
ao trabalho de pesquisa e de preservação da memória
do Movimento Espírita. Desde o prefácio do Eduardo, explicando
o porquê do anuário, até os artigos dedicados aos
aspectos técnicos do trabalho de pesquisa.
Este Anuário, que deverá ser o
primeiro de uma série anual, apresenta benefícios inquestionaveis,
pois como diz o prefácio "e para compreender o Espiritismo e sua
importância no tempo e no espaço, torna-se necessário
resgatar sua memória e inseri-la no meio em que ela nasceu (França)
e nos lugares onde floresceu (...) Uma coletividade que não mantém
vivas as suas raízes tende a conspurcar-se de doutrinas estranhas
e despersonalizar-se no avançar dos anos (...)".
É um livro de leitura obrigatória
para historiadores e recomendado para todos que tenham interesse em compreender
melhor o desenvolvimento da Doutrina Espírita e do Movimento Espírita.
Muita Paz,
Carlos Iglesia
Caros Amigos,
A Coordenadoria Europa do Conselho Espírita Internacional
mantém uma base com informações sobre grupos espíritas
nos diversos países da Europa, que pode ser consultada através
do seu site Internet - www.isc-europe.org
Além desta informação, o
Conselho procura fomentar a criação e o desenvolvimento
de grupos e federações espíritas pelo mundo todo, contribuindo,
assim, com a ampla divulgação da Doutrina Espírita.
Recentemente, em troca de e-mails com a Elsa
Rossi, responsável pelo Departamento para Integracao aos Paises
de Europa - que faz parte do organograma da Coordenadoria Europa do CEI,
ela nos apresentou o interesse de estabelecer contato com espíritas
de localidades onde ainda não há grupos organizados. Daí
a publicação deste pequeno texto, gostariamos de levantar
junto aos amigos do GEAE quais os que estão nesta condição.
Assim, os leitores que estiverem em localidades
onde não há grupos espíritas - ou desconhecem a existência
de grupos espíritas na localidade - nos enviem um pequeno e-mail
com a informação da cidade/país onde vivem e estaremos
repassando a relação para a Elsa.
Muita Paz,
Carlos Iglesia
9 a 12/02 - Los Angeles
13 e 14/02 - San Francisco
15 e 16/02 - Boston
17 a 19/02 - New York e New Jersey
20/02 - Washington D.C.
21/02 - Atlanta
22 a 26/02 - Miami e Pompano
27/02 a 2/03 - Cong. da Escuela de Consejo Moal de Puerto Rico
Informações Gerais - http://www.geae.inf.br/pt/faq
Conselho Editorial - editor@geae.inf.br
Coleção dos Boletins em Português - http://www.geae.inf.br/pt/boletins
Coleção do "The Spiritist Messenger" - http://www.geae.inf.br/en/boletins
Coleção do "Mensajero Espírita" - http://www.geae.inf.br/el/boletins