GRUPO DE ESTUDOS AVANÇADOS ESPÍRITAS

Fundado em 15 de Outubro de 1992
Boletim Semanal de Distribuição Eletrônica



 
 

Ano 07 - Número 346 - 1999                         25 de maio de 1999


Indíce

Textos

Trecho da introdução do livro "No Invisível", Léon Denis
Pai Nosso, Semanário da Casa da Paz
La Sociedad Dialética de Londres, Bruno Choquet - Traduzido do Francês por Benevol, Espanha
Comentários Perguntas Painel
Textos
Trecho da introdução do livro "No Invisível", Léon Denis

 (Trecho da Introdução do livro "No Invisível" de Léon Denis, tradução de Leopoldo Cirne, FEB(1))

     Desde cinqüenta anos (2) se tem estabelecido uma íntima e freqüente comunicação entre o nosso mundo e o dos Espíritos. Soergueram-se os véus da morte e, em lugar de uma face lúgubre, o que nos apareceu foi um risonho e benévolo semblante. Falaram as almas; sua palavra consolou muitas tristezas, acalmou bastantes dores, fortaleceu muita coragem vacilante. O destino foi revelado, não já cruel, implacável, como o pretendiam antigas crenças, mas atraente, eqüitativo, para todos esclarecido pelas fulgurações da misericórdia divina.

     O Espiritismo propagou-se, invadiu o mundo, Desprezado, repelido ao começo, acabou por atrair a atenção e despertar interesse. Todos quantos se não imobilizavam na esfera do preconceito e da rotina e o abordaram desassombradamente, foram por ele conquistados. Agora penetra por toda a parte, instala-se em todas as mesas, tem ingresso em todos os lares. À sua voz, as velhas fortalezas seculares - a Ciência e a própria Igreja (3), até aqui hermeticamente aferrolhadas, arrasam suas muralhas e entreabrem suas portas. Dentro em pouco se imporá como soberano.

     Que traz ele consigo ? Será sempre e por toda a parte a verdade, a luz e a esperança ? Ao lado das consolações que caem na alma como o orvalho sobre a flor, de par com o jorro de luz que dissipa as angústias do investigador e ilumina a rota, não haverá também uma parte de erros e de decepções ?

O Espiritismo será o que o fizerem os homens. Simila similibus ! Ao contacto da Humanidade as mais altas verdades à vezes se desnaturam e obscurecem. Podem constituir-se uma fonte de abusos. A gota de chuva, conforme o lugar onde cai, continua sendo pérola ou se transforma em lodo.

     É com desgosto que observamos a tendência de certos adeptos no sentido de menosprezar a feição elevada do Espiritismo, a fonte dos puros ensinamentos e das altas inspirações, para se restringirem ao campo da experimentação terra-a-terra, à investigação exclusiva do fenômeno físico.

     Pretender-se-ia acomodar o Espiritismo no acanhado leito da ciência oficial; mas esta, inteiramente impregnada das teorias materialistas, é refratária a essa aliança. O estudo da alma, já de si difícil e profundo, lhe tem permanecido impenetrável. Os seus métodos, por indigentes, não se prestam absolutamente ao estudo, muito mais vasto, do mundo dos Espíritos. A ciência do invisível há de sempre ultrapassar os métodos humanos. Há no Espiritismo uma zona - e não a menor - que escapa à análise, à verificação: é a ação do Espírito livre no espaço; é a natureza das forças de que ele dispõe.

     Com os estudos espíritas uma nova ciência se vai formando lentamente, mas é preciso aliar ao espírito de investigação ciêntifica a elevação de pensamento, o sentimento, os impulsos do coração, sem o que a comunhão com os seres superiores se torna irrealizável, e nenhum auxílio de sua parte, nenhuma proteção eficaz se obterá. Ora, isso é tudo na experimentação. Não há possibilidade de êxito, nem garantia de resultado sem a assistência e proteção do Alto, que se não obtém senão mediante a disciplina mental e uma vida pura e digna.

     Deve todo adepto saber que a regra por excelência das relações com o invisível é a lei das afinidades e atrações. Nesse domínio, quem procura baixos objetivos os encontra, e com eles se rebaixa: aquele que aspira às remontadas culminâncias, cedo ou tarde as atinge e delas faz pedestal para novas ascensões. Se desejais manifestações de ordem elevada, fazei esforços por elevar-vos a vós mesmos. O bom êxito da experimentação, no que ela tem de belo e grandioso - a comunhão com o mundo superior - não o obtém o mais sábio, mas o mais digno, o melhor, aquele que tem mais paciência e consciência e mais moralidade.

     Com o cercearem o Espiritismo, imprimindo-lhe caráter exclusivamente experimental, pensam alguns agradar ao espírito positivo do século, atrair os sábios ao que se denomina de Psiquismo. Desse modo, o que sobretudo se consegue é pôr-se em relação com os elementos inferiores do Além, com essa multidão de Espíritos atrasados, cuja nociva influência envolve, oprime os médiuns, os impele à fraude e espalha sobre os experimentadores eflúvios maléficos e, com eles, muitas vezes, o erro e a mistificação.

     Numa ânsia de proselitismo, sem dúvida louvável quanto ao sentimento que a inspira, mas excessiva e perigosa em suas conseqüências, desejam-se os fatos a todo o custo. Na agitação nervosa com que se busca o fenômeno, chega-se a proclamar verdadeiros os fatos duvidosos ou fictícios. Pela disposição de espírito mantida nas experiências, atraem-se os Espíritos levianos, que em torno de nós pululam. Multiplicam-se as manifestações de mau gosto e as obsessões das energias que supõem dominar. Muitíssimos espíritas e médiuns, em conseqüência da falta de método e de elevação moral, se tornam instrumentos das forças inconscientes ou dos maus Espíritos.

     São numerosos os abusos, e neles acham os adversários do Espiritismo os elementos de uma crítica pérfida e de uma fácil difamação.

     O interesse e a dignidade de uma causa impõe o dever de reagir contra essa experimentação banal, contra essa onda avassaladora de fenômenos vulgares que ameaçam submergir as culminâncias da idéia.


(1) Nota do GEAE - O subtítulo do livro é "Espiritismo e Mediunidade" e o detalhamento dos temas abordados:

 - Incorporações e materializações de Espíritos;
 - Métodos de Experimentação;
 - Formação e direção dos grupos;
 - Identidade dos Espíritos;
 - A mediunidade através dos tempos;
(2) Nota do GEAE - O Livro "No Invisível" de Léon Denis foi editado cerca de 50 anos depois das manifestações de Hydesville, EUA, que a partir de 1848 inauguraram uma nova fase nas comunicações entre o mundo material e o espiritual.

(3) Notas do Editor do Livro (Lethielleux, Paris, França)- Veja-se a obra de Monsenhor Choliet, bispo de Verdun, "Contribuição do ocultismo à antropologia".



Pai Nosso, Semanário da Casa da Paz

(Texto extraido do "Semanário da Casa da Paz", distribuido por Jaime Pereira - jpereira@intercanalum.com.br)

    Será inútil dizer "Pai Nosso"
        se em minha vida não hajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.

    Será inútil dizer "que estais nos céus"
        se os meus valores são representados pelos bens da terra.

    Será inútil dizer "santificado seja o vosso nome"
        se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.

    Será inútil dizer "venha a nós o vosso reino"
        se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.

    Será inútil dizer "seja feita a vossa vontade aqui na terra como no céu"
        se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.

    Será inútil dizer  "o pão nosso de cada dia nos daí hoje"
        se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.

    Será inútil dizer "perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
        se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.

    Será inútil dizer "e não nos deixais cair em tentação"
        se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Deus.

    Será inútil dizer "livrai-nos do mal"
        se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.

    Será inútil dizer "Amém"
         porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.



La Sociedad Dialética de Londres, Bruno Choquet - Traduzido do Francês por Benevol, Espanha

(Texto retirado da lista "usuarios-hispano" do  Canal #Espiritismo/España - http://www.irc-espiritismo.org.br/espana)

    Estamos en 1869, en Londres. Al margen de la "Royal Society" (el equivalente a la Academia de las Ciencias) existe un grupo prestigioso de sabios. Este grupo ha tomado por nombre "la sociedad dialéctica".

    En este año, 1869 - marcado por la desencarnación de Allan Kardec- esta sociedad scientífica ha decidido de una vez por todas poner término a esa superstición que es (según ellos) el espiritismo...  Es nombrada para ello una comisión de investigación formada por treinta miembros.

     Durante 18 meses estos comisarios van a ocuparse en un gran número de fenómenos espíritas, observándolos con rigurosa atención, aplicando a los mediums, que colaboran desinteresadamente, una clase de control adecuada a lo incrédulos que ellos son.

    Al cabo de 18 meses, llegó el tiempo de presentar las conclusiones. La sociedad dialéctica cayó desde lo alto. De muy alto. Esta pesquisa dirigida cuidadosamente para dar el golpe fatal al espiritismo, se vuelve contra ellos! Ya que efectivamente, este trabajo, lejos de desmentir "la doctrina de los Espíritus", viene a confirmarla punto por punto.

    Las manifestaciones, las experiencias, a las cuales habían asistido treinta de sus miembros estaban cuidadosamente detalladas, así como los sistemas de control empleados.

    No pudiendo aludir a la senilidad de sus propios comisarios, no pudiendo tampoco tacharlos de charlatanes - todos eran antes de la experiencia, declaradamente escépticos- no pudiendo alegar una alucinación colectiva que habría durado 18 meses, solo les quedó una solución a esta sociedad científica: no imprimir, ni publicar las conclusiones del estudio para, así, evitar que llegase al público y convertirse en motivo de risa para toda Inglaterra y quizás para toda Europa.

    Pero pasó, infelizmente para esta sociedad no brillante precisamente por el juego limpio, que uno de sus miembros, elegido para la comisión de estudio, llamado Russell Wallace, ilustre naturalista, émulo de Darwin, con una evidente preocupación de honestidad intelectual publicó una obra que relataba para sus contemporáneos lo que fue aquella investigación y las conclusiones de los que la firmaron.  Este libro se titula "Miracle and moderm spiritualist".

    Y precisó un punto importante, a saber "que en el seno de la comisión, el grado de convicción producido en el espíritu de los diferentes miembros fue, teniendo en cuenta  las diferencias de caracteres, proporcional al tiempo y a la dedicación otorgadas a la investigación". Algunos años más tarde, Gabriel Delanne llegó a la misma conclusión.

    Algunas personas pretenden hacerse una idea de lo que es el espiritismo en una o dos sesiones... Pero es posible aprender un idioma extranjero en uno o dos días?  Pero es que el espiritismo puede parecer más simple de conocer que una lengua extranjera, con toda la complejidad y la diversidad de los fenómenos que plantea? Puede parecer más sencillo de comprender cuando andamos sobre un terreno donde lo esencial está todavía sin descubrir, al contrario que en una lengua? Pero cerremos este paréntesis y volvamos a la sociedad dialéctica...

    Entonces, Russel Wallace hizo llegar al muy serio periódico inglés "Times", su voluntad de ingreso en la fe espírita, como consecuencia de los trabajos llevados en compañía de sus colegas. A partir de ahí, el estudio de los fenómenos espiritas ocupó siempre a este naturalista. Autor de obras importantes sobre el tema, puede ser considerado, aún hoy día, justamente, como uno de los grandes pioneros del espiritismo.

    Jamás dejó de recordar su certeza en una vida después de la vida, jamás dejó de defender sus convicciones, aunque fuese al precio de soportar las críticas de sus colegas que no habían visto nada y que ni siquiera querían arriesgarse a estudiar el tema... Nunca pasó de recordar y de defender su convicción , simplemente porque sabía que esta estaba enraizada en las fuentes de la experimentación más rigurosa.

    La mala fe de la sociedad dialéctica puede hacernos sonreir hoy; sin embargo continúa escamoteándonos la realidad y la amplitud de los fenómenos espíritas caricaturalizándolos, transformándolos, reduciéndolos a algunos golpes; continúa omitiendo y falsificando la historia, y en su calumnia, ensuciando y disminuyendo el valor de los hombres que la hicieron.

    La sociedad dialéctica es infelizmente el perfecto ejemplo de la total parcialidad de la ciencia llamada oficial frente a los hechos que la derrotan y la golpean con la revisión de causas que implican.

    Bruno Choquet
    Le Journal Spirite




Comentários
Frase atribuida a Léon Denis, Alexandre Costa, Brasil

Caros irmãos do GEAE,

    No Boletim Ano 07 - Número 345 - 1999, há uma pergunta de caro confrade acerca de uma possível afirmativa de Leon Denis: "O espiritismo caminhará com os homens, sem os homens e apesar dos homens". A única afirmativa que encontramos em "No Invisível", Introdução, é a seguinte:

 "O Espiritismo será o que o fizerem os homens".

    Abraços,
    Alexandre Costa
 



Recipientes plásticos e fluidificação de água, Katia Penteado, Brasil

    Minha opinião a respeito da colocação de Nelson Lúcio (Boletim 345), é a de que nós, encarnados, infelizmente ainda precisamos de alguns dogmas e ritualismos para podermos nos sentir religiosos (naquele sentido do "religare", que, portanto, devemos entender como ligados aos bons espíritos e a Deus).  Acho, ainda, que essa posição está no mesmo patamar de uma outra questão, sempre levantada pelos adeptos do Espiritismo, de que a garrafa deve estar destampada para ser fluidificada.

    O ponto aqui é entendermos que o plano espiritual age em uma dimensão diferenciada e, por isso, sua ação não está sujeita por exemplo à tangibilidade e outras leis que regem nosso mundo material.  Se não conseguimos entender isso, como podemos entender que um espírito entre em um ambiente sem abrir a porta?



Incorporação, Katia Penteado, Brasil

    No que diz respeito à pergunta de João Marcelo Rossi (Boletim 345), é importante termos ciência de que incorporação é o nome que popularmente se aplica à mediunidade de psicofonia, bastante estudada nos livros de André Luiz e no Livro dos Médiuns, sem deixar de lado outros autores como Manoel Filomeno, Ivone Pereira e Herculano Pires.  Nossos teóricos são categóricos quando afirmam que o termo incorporação é usado incorretamente, pois não tem como dois espíritos ocuparem o mesmo corpo.



Perguntas
Serviço Social e Espiritismo, Elisabeth Casotti, Brasil

Olá,

    Sou assistente social e procuro bibliografia referente a serviço social e espiritismo. Soube que houve um congresso na Bahia este ano e o tema foi abordado mas, não encontro material sobre o assunto. Voces podem me ajudar?

    Grata,
    Elisabeth Casotti



Tempo & Livre Arbítrio, João Vieira, Brasil

Caros amigos,
Muita paz para todos.

    Estou escrevendo-lhes para ver se consigo dirimir uma dúvida com relação ao: "TEMPO".

    Certa vez assisti uma palestra (não-espírita), cujo orador falava sobre o livre-arbítrio, tudo corria muito bem até que ele começa a enveredar sobre o "futuro". Paradoxalmente, ele falava que nada é determinado, que com o nosso livre-arbítrio podemos seguir o caminho que quisermos, etc., mas disse que o tempo é uma dimensão, ou melhor, é a Quarta dimensão e assim como nós conseguimos enxergar 3 (largura, profundidade e altura), existe um outro local onde as pessoas conseguem enxergar esta Quarta dimensão (aparentemente invisível para nós). Achei que ele estivesse entrando em contradição e segui em frente.

    Hoje estou lendo o livro: "Diversidade dos Carismas" de Hermínio Corrêa Miranda, onde em várias passagens ele também afirma o que o anterior orador disse supra.

    Aí, comecei a raciocinar:

    -       PRIMEIRA VERTENTE

1)      Temos Livre-arbítrio.
2)      Posso então decidir que caminho tomar e consequentemente assumir as responsabilidades do porvir.
3)      Então o meu futuro é indeterminado, logo não terei condições de sabê-lo a não ser depois de tomada a minha decisão.
    -       SEGUNDA VERTENTE
1)      Posso caminhar pelo tempo, assim como, posso caminhar pelo espaço.
2)      Então, posso ir ao passado ou futuro e saber  o que aconteceu ou irá acontecer.
3)      Se posso ir ao futuro é porque ele já existe.
4)      Se já existe, então não posso modificá-lo.
5)      Se não posso modificá-lo, então não tenho livre-arbítrio.
    Ainda não consegui enxergar uma boa convivência entre livre-arbítrio e esta Quarta dimensão, por isso, se vocês tiverem algum
esclarecimento, boletim, ou alguém que possa esclarecer-me, por favor envie-me uma forma de contato.

    Sem mais,
    João Vieira



Douglas Home, Rogério Santos, Brasil

     Gostaria de informações sobre o medium Daniel Douglas Home, pois, segundo um católico, Home, que era medium muito respeitado e perseguido no século passado, revelou, no  final de sua vida, ao seu médico particular  Philips Davids:

    "É verdade antes de tudo que aquela multidão de espíritos diante dos quais se ajoelham as almas crédulas e supersticiosas jamais existiram, ao menos para mim. Eu nunca os encontrei em meu caminho".

    "Um médium não pode acreditar nos espíritos. É mesmo o único que neles nunca pode acreditar".
 



Painel
Convite ANT-TCI, Neusa Silva, Brasil


 
    Estimado(a)  Amigo(a):

    É com satisfação que convido-o para visitar nosso "site" e compartilhar as mais recentes conquistas da pesquisa da Transcomunicação Instrumental em nosso país.

    O Espiritismo, em seu segmento científico, tem na TCI uma  forma importante de comprovação da realidade do Espírito, tão brilhantemente atestada pelo nosso mestre Kardec.

    Entendemos que, através da pesquisa e o levantamento de  ocorrências devidamente investigadas (como temos feito), poderemos alcançar os corações daqueles que exigem a  razão para crer.

    Deixo aqui nosso endereço eletrônico, aguardando pela  sua visita, colocando-me à sua inteira disposição.

http://www.geocities.com/Athens/Acropolis/9045/index.html
ANT-TCI

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